Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Moro conseguiu: a Odebrecht está à beira da cova!

Moro conseguiu: a Odebrecht está à beira da cova!

Há seis meses ela não paga um tostão da dívida!
publicado 20/05/2019
Comments
Mr2.jpg

A Odebrecht era uma das maiores empresas de engenharia pesada DO MUNDO!

Antes que seus acionistas controladores e executivos fossem julgados, o Conge conseguiu destruí-la, com uma sistemática política de vazamentos (criminosos) que a destruíam, antes, no PiG.

O Brasil, na Idade da Treva, não conseguiu até hoje desenhar uma fórmula de salvar as empresas e os empregos e punir os executivos e proprietários criminosos.

(Ver sobre a matéria entrevista com Walfrido Warde Jr., autor de "Espetáculo da Corrupção".)

Na Alemanha, depois da II Guerra, os donos e executivos das empresas que colaboraram com Hitler foram devidamente punidos e as empresas, os empregos e a tecnologia foram preservados: como a Bayer, a Hugo Boss, a Krupp, a Volkswagen.

Aqui, o Moro foi ser Ministro da Justissa, como prêmio por ter destruído a maior empresa de construção da História do Brasil:

Odebrecht busca saída para dívida de R$ 80 bilhões


O grupo Odebrecht enfrenta a mais difícil crise de liquidez desde que a Operação Lava-Jato colocou-o sob os holofotes das ações de combate à corrupção no Brasil, há quatro anos. A companhia precisa de um fôlego de R$ 1 bilhão para, por mais um ano, manter suas atividades funcionando, enquanto tenta se reorganizar financeiramente. Os recursos, porém, não são para cobrir dívida, e, sim, para o funcionamento cotidiano das empresas, incluindo os pagamentos devidos ao Ministério Público (MP). Exceto a petroquímica Braskem, que possui vida própria, os demais negócios estão inadimplentes no serviço e na amortização das dívidas há pelo menos seis meses, já em conversas com os credores para uma saída.

Apesar do aperto, a direção do grupo acredita que encontrará as soluções necessárias para a liquidez. Ao Valor, a companhia afirmou em nota que "depois de três anos de profunda transformação, em que reconheceu erros, mudou governança, aprimorou sistemas, está concentrada na reestruturação de dívidas de algumas de suas empresas controladas e na busca de eficiência e excelência de outras que estão em fase de crescimento." O grupo diz estar "confiante no avanço das negociações, que são complexas e demandam tempo".

Nesses últimos quatro anos, o conglomerado vem se sustentando basicamente com recursos próprios - tanto para rodar as operações quanto para honrar compromissos financeiros - e sucessivos alongamentos da dívida. De um programa para obter R$ 12,5 bilhões, o grupo levantou R$ 7,5 bilhões com venda de ativos. Além disso, a holding Odebrecht S.A. (ODB) assumiu a participação de sócios em vários negócios, que preferiram desfazer a sociedade, e fez sozinha frente aos aportes necessários nesse período. Mas o fôlego chegou ao fim, segundo diversas fontes ouvidas pelo Valor.

O objetivo para 2019 ainda é deslanchar uma ampla reorganização financeira, a partir de cada negócio, para ajustar a dívida de cada um à sua realidade de geração de receita, tentando, dessa forma, evitar que a própria ODB chegue a uma recuperação judicial.

Mas esse plano não está se concretizando na velocidade planejada. E o risco na holding aumenta a cada dia. A RK Partners trabalha no desenho de soluções possíveis para o grupo, inclusive para uma eventual recuperação judicial, se necessária, desde o fim de 2018.

A expectativa é que, nos próximos meses, várias empresas tenham que entrar em recuperação extrajudicial ou até judicial. Entre elas a Atvos, de açúcar e álcool, a própria construtora Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), por conta da reorganização de US$ 3 bilhões em bônus emitidos fora do Brasil, o estaleiro Enseada e provavelmente a incorporadora e construtora OR, antiga Odebrecht Realizações. Esse risco também assombrou a Odebrecht TransPort (OTP), diante da demora na aprovação da venda da SuperVia à Mitsui pela Caixa, mais precisamente pelo FII-FGTS, sócio no negócio.

Os compromissos financeiros do grupo, já descontados os de Braskem, são da ordem de R$ 80 bilhões. É mais do que os R$ 65 bilhões consolidados na ODB - desconsiderada a petroquímica - devido à existência de negócios nos quais a Odebrecht é a maior acionista, ainda que não seja controladora, e operações fora do Brasil. (...)

Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa AfiadaClique aqui e conheça!

registrado em: ,