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Desigualdade de renda é a maior em 7 anos! Um colosso!

Pesquisa da FGV: distância entre ricos e pobres é record!
publicado 20/05/2019
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Do PiG cheiroso:

Desigualdade de renda sobe pelo 17º trimestre e é recorde


A desigualdade da renda dos trabalhadores seguiu sua trajetória de crescimento nos primeiros meses deste ano e atingiu seu maior nível em pelo menos sete anos, mostra um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) obtido com exclusividade pelo Valor.

O índice de Gini do rendimento domiciliar per capita do trabalho subiu de 0,625 no quarto trimestre do ano passado para 0,627 no primeiro trimestre deste ano - o indicador mede a desigualdade numa escala de zero a um, sendo zero a igualdade perfeita. Foi o décimo sétimo aumento trimestral consecutivo do indicador.

De acordo com o levantamento, o índice do primeiro trimestre estava no maior patamar desde o primeiro trimestre de 2012, início da série histórica. Os cálculos foram feitos a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada na semana passada.

O movimento ocorre apesar de o governo Jair Bolsonaro ter fixado o salário mínimo em R$ 998 a partir de 1º de janeiro deste ano, aumento real de 1,1% frente ao valor do ano passado. Foi o primeiro ganho real do mínimo em dois anos. O valor é definido com base na inflação pelo INPC e o desempenho do PIB de dois anos anteriores.

Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV e autor do levantamento, diz que a lenta melhora do mercado de trabalho nos últimos anos foi concentrada nas pessoas com melhores qualificações e experiência profissionais, o que potencializou a desigualdade. O desalento - quando uma pessoa desiste de procurar emprego - é maior entre os menos qualificados.

"O desalento vem batendo recorde e ajuda a explicar por que, mesmo com redução do desemprego no ano passado, a desigualdade seguiu crescendo. São pessoas que estão em domicílios já de menor qualificação, de menor renda, e que desistiram de procurar trabalho", disse o pesquisador do Ibre/FGV. (...)

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