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Professor do MIT: fake news se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras

“A informação falsa parece mais saborosa"
publicado 30/12/2019
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(Reprodução/TV Globo)

O professor Sinan Aral, da escola de negócios do Massachusetts Institute of Technology (MIT), conduziu um estudo em parceria com o Twitter no qual conclui que as fake news se espalham 70% mais rápido que as notícias verdadeiras, principalmente aquelas sobre a política.

“A informação falsa parece mais saborosa", diz Aral, uma das principais referências internacionais no estudo das fake news, em entrevista publicada pelo Estadão nesta segunda-feira 30/XII.

Segundo o professor, a explosão de fake news contempla interesses não apenas políticos, mas econômicos, já que as notícias falsas levam a cliques em banners nos sites, por exemplo, o que aumenta a arrecadação com publicidade. “Muito conteúdo falso é promovido porque atrai audiência e, por consequência, dinheiro de publicidade", afirma.

Sobre o WhatsApp, fundamental para a veiculação de fake news que favoreceram a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, Aral diz que "é uma preocupação no Brasil e na Índia. É possível criar um grupo de 256 pessoas e compartilhar todo tipo de informação - é uma plataforma tremendamente poderosa para espalhar notícias falsas".

Diante de tudo isso, segundo ele, "uma das formas mais eficazes de combater a disseminação de informação ruim é pela rotulagem - indicando, na internet, que aquele conteúdo não é confiável (...) Se anunciar em notícias falsas for proibido, será um passo na direção certa", finaliza.

Leia a íntegra da entrevista no Estadão.

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