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Partido de Evo vai à Justiça contra decreto da matança

Governo golpista concede "anistia antecipada" a militares
publicado 18/11/2019
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Manifestante segura cartaz contra o Golpe na Bolívia em ato na Avenida Paulista, São Paulo, 17/XI (Créditos: Elineudo Meira/Fotos Públicas)

O Movimento ao Socialismo (MAS), partido do presidente legítimo Evo Morales, anunciou neste domingo 17/XI que irá apresentar um recurso ao Tribunal Constitucional da Bolívia contra um decreto promulgado na sexta-feira 15/XI pelo governo golpista da senadora Jeanine Áñez.

O decreto autoriza as forças armadas bolivianas a atuar na repressão aos protestos a favor de Evo Morales, que acontecem em várias cidades desde que o presidente legítimo renunciou ao cargo no último dia 10/XI.

A medida também concede uma espécie de "anistia adiantada" a militares e policiais que cometerem "excessos" durante a repressão às manifestações, ao garantir que os agentes ficarão imunes a qualquer responsabilidade criminal.

Neste fim de semana, policiais mataram nove apoiadores de Evo Morales na cidade de Cochabamba. Ao menos 23 manifestantes - em sua maioria indígenas e pequenos agricultores - morreram nos protestos nos últimos oito dias.

Em tempo: neste domingo 17/XI cerca de duas mil pessoas, entre militantes e imigrantes bolivianos, participaram de um ato contra o Golpe na Avenida Paulista, em São Paulo.


Créditos: Elineudo Meira/Fotos Públicas


Créditos: Elineudo Meira/Fotos Públicas


Créditos: Cidoli/Barão de Itararé


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