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"Tormenta": com medo de ser envenenado, Bolsonaro só tomava água da torneira

Jornalista relata outros traços de mania de perseguição
publicado 16/01/2020
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Relato do livro "Tormenta - O governo Bolsonaro: Crises, intrigas e segredos", da jornalista Thaís Oyama, dá conta do nível da mania de perseguição da qual sofrem Jair e Carlos Bolsonaro. Segundo a obra, o presidente, quando residente em seu apartamento no sudoeste de Brasília, evitava consumir água da geladeira ao chegar em casa. Tomava direto da torneira, por medo de ser envenenado. A informação consta de reportagem do UOL.

A prática, a propósito, lembra a de seu ídolo Donald Trump. Em “Fogo e Fúria”, livro que retratou o presidente estadunidense, consta que ele prefere comer no McDonald’s e não permite que troquem seus lençóis, para evitar um envenenamento.

Ainda de acordo com Oyama, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) também sofre com mania de perseguição. Ele, inclusive, usaria remédios para controle do humor. Em diversos momentos, ao ser contrariado pelo pai, Carlos some, o que deixa Jair preocupado com a possibilidade de que o filho "faça besteira".

O livro "Tormenta" conta, por exemplo, que quando o 02 teve de apagar do perfil oficial do presidente no Twitter um vídeo em que Olavo de Carvalho criticava os militares, numa indireta ao vice-presidente, Hamilton Mourão, ele desapareceu. Deixou como recado ao pai, autor da ordem, o mesmo vídeo, só que em seu perfil pessoal..

Segundo o relato, o presidente ficou “transtornado” e “mal conseguiu despachar” naquele dia, sem notícias do filho.

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