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Associação que conseguiu censurar o Porta dos Fundos pede mais de R$ 2 milhões por "danos morais"

"Justiça" atenderá?
publicado 09/01/2020
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(Reprodução/Netflix)

A Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, autora da ação que resultou na decisão judicial de retirar do ar o especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido pela Netflix, ainda cobra o pagamento de indenização financeira por dano moral. A entidade, segundo o Estadão, pede ressarcimento equivalente à soma dos faturamentos obtidos com o programa pelas empresas.

O montante seria “acrescido de valor não inferior a R$ 2 milhões, correspondentes a aproximadamente dois centavos por brasileiro que professa a fé católica”. O pagamento, segundo a entidade, seria feito no fim da disputa na Justiça.

Até a tarde desta quinta-feira 9/I, Netflix e Porta dos Fundos não tinham sido intimados a cumprir a decisão de retirar o vídeo do ar.

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Leia a reportagem do Conversa Afiada sobre a decisão do desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que acatou na íntegra o pedido da associação:

O desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível, censurou nesta quarta-feira 8/I o Porta dos Fundos e o Netflix. Em decisão divulgada pelo colunista do Globo Ancelmo Gois, o desembargador manda que o serviço de streaming tire do ar o "Especial de Natal do Porta dos Fundos: a Primeira Tentação de Cristo", publicado no final de dezembro.

O pedido, que havia sido negado em primeira instância, foi feito pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura.

Diz a decisão do magistrado:

"Por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã, até que se julgue o mérito do Agravo, recorrer-se à cautela, para acalmar ânimos, pelo que concedo a liminar na forma requerida".

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