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1/3 dos vídeos nas redes veiculam fake news e a extrema direita impera

Brit: para isso o MP não tem tempo, não é?
publicado 19/01/2020
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Deslange Paiva e Thiago Lavado, do G1, publicam a informação sabida, mas espantosa, pela quantidade.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra que nada menos que um terço dos vídeos veiculados pelo Whatsapp, com origem no Youtube, estão recheados com mentiras e, pelo relato, a imensa maioria com a ação de fanáticos de extrema-direita.

São ONGs ateando fogo na Amazônia, Lula mandando invadir Roraima, Bolsonaro prometendo intervenção militar e outras sandices do gênero, que representam mais de 5 milhões de visualizações no Youtube, dados coletados a partir do monitoramento de 490 grupos de mensagens instantâneas.

Estenda isso para as centenas de milhares de grupos existentes e imagine o grau da repercussão deste lixo.

É claramente improvável que esta seja uma aberração espontânea. Bobagens e tolices na rede existem desde que elas foram criadas mas, de tempos para cá, elas começaram a ser claramente orquestradas por grupos extremistas.

O curioso é que as plataformas, tão rápidas e implacáveis ao bloquear qualquer imagem de nudez, inclusive a de uma tribo indígena com o Marechal Rondon, como aconteceu comigo, assistem impávidas este absurdo e, até, deixam que eles sejam feitos, como revela a reportagem, em canais que remuneram seus autores pelas visualizações.

Mas, para isso, o Ministério Público não tem tempo, não é?

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