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PSOE e Podemos formam coalizão progressista na Espanha

Saiu o improvável acordo
publicado 12/11/2019
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Pedro Sánchez, do PSOE, e Pablo Iglesias, do Podemos (Reprodução)

Pedro Sánchez e Pablo Iglesias alcançaram nesta terça-feira 12/XI um acordo para formar um governo de coalizão progressista na Espanha. Segundo El País, Iglesias será o vice-presidente neste governo e se trata de um acordo "sem vetos", de acordo com fontes do PSOE, de Sánchez, e do Podemos, de Iglesias.

Pessoas ligadas ao PSOE explicaram que, após o acordo com o Podemos, haverá também contato com outras forças políticas que apoiaram, no ano passado, a moção de censura contra o direitista Mariano Rajoy.

A eleição deste domingo 10/XI, a quarta em quatro anos, deixou o Parlamento espanhol ainda mais dividido do que na votação anterior, em abril. O PSOE ficou na liderança, mas não construiu uma maioria. Agora, o acordo com o Podemos forma o primeiro governo de coalizão da Espanha desde o retorno do país à democracia, após a morte do ditador Francisco Franco, em 1975.

Em publicação no Twitter, o parlamentar Alberto Garzón, do Podemos, confirmou o acordo antes do anúncio formal dos líderes dos partidos.

"Alcançamos um acordo para um governo de coalizão entre o Podemos e o PSOE. Hoje é um dia de celebração. Obrigado a toda a militância que lutou para que pudéssemos chegar aqui. Hoje mostramos que é possível", afirmou.

Vale destacar, no entanto, que a soma dos 120 assentos dos socialistas e dos 35 do Podemos não será suficiente para assegurar uma maioria no Parlamento, que tem 350 cadeiras. Para governar, os partidos terão que encontrar mais aliados.

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