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Nova política de Bolsonaro tem Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto

Vale tudo para fugir do impeachment
publicado 23/04/2020
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Em busca de uma base sólida no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) intensificou nos últimos dias o ritmo de negociações com partidos do Centrão.

Após romper com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente passou a correr riscos de perder votações importantes no Congresso e até de sofrer impeachment.

Para evitar o fim precoce do seu governo, Bolsonaro abandonou o discurso contra a "velha política" e passou a oferecer cargos a partidos como PPRepublicanos, PSD e PL.

A oferta é a chefia de três importantes feudos de indicações políticas: Banco do Nordeste, FNDE, Codevasf e Funasa.

A Codevasf tem orçamento de R$ 1,62 bilhão. Já a verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é de R$ 54 bilhões. O Banco do Nordeste tem orçamento de R$ 29 bilhões.

Pelo acerto, informa a CNN Brasil, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.

Já o Progressistas, presidido pelo senador Ciro Nogueira, terá o direito a indicar a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e também do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O FNDE é um dos órgãos com maior orçamento do governo, cerca de R$ 50 bilhões, e controla a distribuição de recursos para Estados e municípios em diversos programas federais. 

Já o Republicanos, comandado pelo deputado Marcos Pereira, ganhará uma secretaria no Ministério de Desenvolvimento Regional, pasta chefiada hoje por Rogério Marinho. 

Ao PSD, de Gilberto Kassab, foi prometida o controle daFundação Nacional de Saúde (Funasa).

Roberto Jefferson

De acordo com Tales Faria, do UOL, o governo estuda recriar o Ministério do Trabalho e oferecer o comando ao PTB, presidido por Roberto Jefferson (RJ).

Sem a menor cerimônia, na última quarta-feira (22/IV), Bolsonaro gravou um vídeo em tom amistoso ao lado do deputado Arthur Lira (AL), líder do partido Progressista na Câmara e um dos expoentes do Centrão.