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Moro não quis a delação do Cunha, mas aceitou as mentiras do Palocci

Correia mostra mais uma vez a parcialidade do ex-juiz (sic)
publicado 26/12/2019
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(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Conversa Afiada repercutiu mais cedo nesta quinta-feira 26/XII o novo capítulo da série Vaza Jato. O episódio da vez traz a informação de que o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) mencionou, em uma fracassada tentativa de delação premiada, cerca de 120 políticos. Ele disse ter arrecadado R$ 270 milhões (70% em caixa dois) em cinco anos para repartir com aliados, como aponta reportagem de Felipe Bächtold e Rafael Neves na Folha de S.PauloCunha entregou a proposta de delação a procuradores da Operação Lava Jato em 2017, mas seus relatos foram considerados "superficiais demais" e não houve acordo.  Entre os alvos da delação de Cunha estariam Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco, peças-chave no Golpe de 2016.

Em julho, outro episódio da série Vaza Jato mostrou um diálogo em que o então juiz (sic) Sergio Moro discute com o procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, a possibilidade de delação de Cunha. Moro diz, naquele momento, que espera que os rumores a respeito "não procedam". "Sou contra, como se sabe", afirmou ele.

Diante disso, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) propôs uma reflexão no Twitter:

Moro foi contra investigar denúncias de Cunha porque explicitou o golpe contra Dilma. Mas as mentiras de Paloci ele validou sem provas.#MoroJuizLadrão

Em delação frustrada, Cunha citou 120 políticos e arrecadação milionária - 26/12/2019 - Poder - Folha https://t.co/CpmPflUO1v

— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) December 26, 2019

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