Xavier: Macri Bolsonaro perde de lavada na Argentina
Neolibelistas começam a cair na América do Sul
publicado
12/08/2019
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Alberto Fernández e Cristina Kirchner derrotam Macri, Bolsonaro, o neolibelismo, os Xi! Cago Boys, o Trump... (Reprodução: Twitter/@alferdez)
A respeito da vitória de Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, nas prévias argentinas, o Conversa Afiada reproduz artigo de seu colunista exclusivo Joaquim Xavier:
Os dias do presidente argentino Mauricio Macri estão contados. Queridinho de Bolsonaro, Macri levou uma lavada da oposição nas prévias de domingo: 47% a 32%, jogando no lixo os institutos de pesquisa e, acima de tudo, o programa de destruição da Argentina.
Macri e seus aliados perderam em praticamente todo o país. Em Buenos Aires, termômetro do ânimo nacional, a derrota do governo foi ainda maior: 51% a 30%. A se confirmar a tendência das prévias – e nada indica que ela vá mudar -, o candidato oposicionista Alberto Fernández pode ganhar já no primeiro turno das eleições prá valer de 27 de outubro.
Macri nunca passou de um fantoche do imperialismo. Seu programa de governo resultou na disparada da inflação, derretimento do peso, liquidação de direitos trabalhistas e sociais e obediência aos propósitos americanos. Sob sua administração, a pobreza e a indigência atingiram cerca de 40% da população, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da República Argentina (Indec). Um colosso!
O Brasil tem tudo a ver com isso. O capitão que tomou de assalto o Planalto nunca escondeu que Macri era um exemplo a ser seguido. Em visita à Argentina, Bolsonaro ofereceu-se como cabo eleitoral do fantoche, em mais um de seus vexames internacionais. Derramou-se em elogios às reformas trabalhista e da previdência iguaizinhas às do Brasil.
O povo argentino cansou-se de engolir a fórmula de Macri, a mesma que Bolsonaro quer implantar por aqui. Este sim é o exemplo a ser seguido que interessa ao Brasil.
Macri e seus aliados perderam em praticamente todo o país. Em Buenos Aires, termômetro do ânimo nacional, a derrota do governo foi ainda maior: 51% a 30%. A se confirmar a tendência das prévias – e nada indica que ela vá mudar -, o candidato oposicionista Alberto Fernández pode ganhar já no primeiro turno das eleições prá valer de 27 de outubro.
Macri nunca passou de um fantoche do imperialismo. Seu programa de governo resultou na disparada da inflação, derretimento do peso, liquidação de direitos trabalhistas e sociais e obediência aos propósitos americanos. Sob sua administração, a pobreza e a indigência atingiram cerca de 40% da população, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da República Argentina (Indec). Um colosso!
O Brasil tem tudo a ver com isso. O capitão que tomou de assalto o Planalto nunca escondeu que Macri era um exemplo a ser seguido. Em visita à Argentina, Bolsonaro ofereceu-se como cabo eleitoral do fantoche, em mais um de seus vexames internacionais. Derramou-se em elogios às reformas trabalhista e da previdência iguaizinhas às do Brasil.
O povo argentino cansou-se de engolir a fórmula de Macri, a mesma que Bolsonaro quer implantar por aqui. Este sim é o exemplo a ser seguido que interessa ao Brasil.
Em tempo: sobre o neolibelismo e os Xi! Cago Boys, consulte o (sempre imperdível!) ABC do C Af.
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