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Glauber: não retiro uma palavra. Moro é ladrão!

"Quem fala a verdade não merece castigo"
publicado 29/09/2019
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O amigo navegante se lembra de que, em julho, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) disse a Sergio Moro, durante audiência na Câmara:

"O senhor vai estar nos livros de história como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão!".

A frase gerou uma denúncia contra Glauber, feita pelo PSL ao Conselho de Ética.

Em entrevista ao UOL publicada neste domingo 29, o deputado afirma que, se o processo não for arquivado, terá uma boa oportunidade de reafirmar o que disse na cara de Moro.

"Não retiro uma palavra do que eu disse na Comissão de Constituição e Justiça, de que Moro é um juiz ladrão. Estou apresentando a minha certeza baseada em duas teses jurídicas. A primeira é a da imunidade parlamentar. A segunda, se eles não arquivarem, é a exceção da verdade, pois quem fala a verdade não merece castigo. Se necessário for, se houver continuidade nesse processo, eu vou pedir a utilização de todos os meios de provas disponíveis, inclusive a chamada das oito testemunhas a que tenho direito no Conselho de Ética. Já pedi ao presidente do conselho que prepare equipamentos e tecnologia para quem por ventura esteja fora do Brasil e possa vir a dar depoimento também como testemunha. Pode ser que tenhamos testemunhas que não estão no Brasil", disse Braga.

Em seguida, ele explicou que a acusação feita na Câmara não é meramente simbólica.

"Estou acusando ele de ter cometido crimes. Entre os quais a utilização do cargo de juiz para receber benefício pessoal. A minha analogia tem a ver, sim, com o juiz de futebol que está no estádio e toma partido de uma das equipes. Essa analogia foi clara. Agora, acuso ele também de ter recebido recompensa para ter sido um juiz parcial. No caso de um juiz que fica de um dos lados e depois recebe uma recompensa, o nome desse crime é corrupção"explicou Braga, confirmando que se refere ao caso do presidente Lula.

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