Fachin abre inquérito para saber se Cunha comprou votos para virar presidente da Câmara
(Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito na semana passada para apurar se o ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos para se eleger presidente da Câmara em 2014. O caso deve ser encaminhado nesta segunda-feira 18/XI à Presidência do STF, que decidirá se o processo deve ou não ter um novo relator.
Informações sobre supostas irregularidades na eleição foram reveladas na delação premiada do ex-executivo da J&F Ricardo Saud. A investigação envolve, além do próprio Cunha, 17 políticos.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), o grupo recebeu R$ 30 milhões no ano de 2014 para que Eduardo Cunha fosse eleito "para fazer contraponto à então presidente Dilma Rousseff". Como presidente da Câmara, ele foi fundamental para levar adiante o golpe de 2016. Após não receber apoio de parlamentares do PT em meio a processos para a cassação de seu mandato, Cunha deu prosseguimento um dos pedidos de impeachment da Presidenta Dilma no final de 2015.
Ele está preso no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.
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