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Deputado do PP: "se precisar demitir o presidente, nós demitimos"

Desarticulação do Governo é ótima para o Congresso...
publicado 12/09/2019
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Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde do governo Temer e, atualmente, deputado federal pelo PP do Paraná, participou de uma reunião com Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, na noite desta quarta-feira, 11/IX.

O encontro, que também contou com a presença de outros deputados paranaenses, teve como objetivo cobrar do ministro a liberação de cargos e verbas - o combinado pela aprovação da reforma da previdênssia na Câmara.

(A propósito, leia também no Conversa Afiada: Governo (sic) paga R$ 1 bi para aprovar a Previdênssia.)

O ministro Ramos revelou aos deputados que estava insatisfeito, entretanto, com os parlamentares que, mesmo possuindo cargos em órgãos federais, se posicionam contra o governo bolsonário nas votações no Congresso.

Foi quando o deputado Ricardo Barros sentenciou:

"O presidente não pode demitir deputado, mas o deputado pode demitir o presidente".

Ao Globo, o deputado disse que o comentário não foi uma ameaça. Mas deixou claro: para o Congresso, quanto mais perdido e desarticulado o Executivo estiver, melhor:

"Se precisar demitir o presidente nós demitimos, ele não pode demitir o Congresso. A palavra é nossa final, ele é que tem que querer estar de bem conosco. Se ele não quer, está ótimo para nós. O Congresso está vivendo um ótimo momento com essa independência", afirmou Barros.

O ministro Luiz Eduardo Ramos também não viu nada de mais na conversa: "foi uma conversa bem franca. Ricardo Barros, que é um deputado muito experiente, fez uma explanação sobre presidencialismo de coalizão. Disse que o Parlamento já impediu Collor e Dilma. Não teve nenhuma intenção negativa, e a conversa foi muito boa."

Em tempo: o ministro da Saúde Ricardo Barros era o ministro dos planos de saúde do Michel Temer. Assim como o Prefake Doria, ele também tinha o costume de ser ovacionado em aparições públicas...

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