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Na ONU, denúncias contra Bolsonaro vão crescer

Presidente deve responder por: negação da pandemia, tratamento dado aos indígenas, Amazônia e o projeto autoritário em curso
publicado 29/05/2020
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Imagem: Ueslei Marcelino

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá ser alvo no CDH (Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas) de um volume crescente de denúncias, quando o mecanismo voltar a se reunir em junho.

A informação é do Valor Econômico.

As acusações vão da negação da gravidade da pandemia até tratamento dado aos indígenas, o enfraquecimento da proteção da Amazônia e o projeto autoritário que está em curso.

De acordo com o jornal, o tratamento dado por Bolsonaro ao combate à pandemia abriu o potencial para um leque de denúncias contra ele na cena internacional.  A recente revelação do discurso do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião no Planalto, para enfraquecer a proteção ambiental, igualmente será alvo de denúncia no CDH

Uma denúncia contra o presidente foi apresentada pelo presidente e vices da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em documento de 21 páginas, eles dizem que desde 2016 o Brasil passa por “uma série de rupturas do Estado Democrático de Direito, o que se agravou com a eleição de um apologista da tortura e da ditadura à Presidência da República em 2018”.

O documento enviado à Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, ao relator especial sobre execuções sumárias ou arbitrárias, Agnes Callamard, e ao relator especial para promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não recorrência, Fabian Salvioli, foi assinado pelos deputados Helder Salomão (PT-ES), Padre João (PT-MG), Túlio Gadêlha (PDT-PE) e Camilo Capiberibe (PSB-AP).