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CPI identifica bolsominions por trás de ataques virtuais

Um deles votou em Aécio em 2014 e, em 2016, aderiu ao bolsonarismo
publicado 18/04/2020
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As quebras de sigilos aprovadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News permitiram identificar quem são os responsáveis por operar dois dos perfis suspeitos de integrar uma rede de ataques virtuais a políticos.

O jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados enviados ao Congresso pelo Facebook, localizou duas pessoas: uma em São Paulo e outra em Minas Gerais. Ambas entraram na mira da CPI.

Elas alimentam perfis com os codinomes “PresidenteBolsonaroBR – Mito do Brasil” e “Conservador Liberal”, ambos com mais de 100 mil seguidores.

Segundo o jornal, o perfil “Conservador Liberal” pertence a Webert Florêncio, de 25 anos, morador de Ipatinga (MG). Evangélico e estudante de Medicina, Florêncio passou a apoiar Bolsonaro em 2016 e fez parte de grupos como o “Direita Minas”. Hoje é entusiasta do partido bolsonarista em gestação, o Aliança pelo Brasil. Na eleição de 2014, fez campanha para Aécio Neves (PSDB). 

As páginas dele reproduzem ofensas a adversários políticos de Bolsonaro, como deputados do PSOL, e incentivos a manifestações pró-governo e contrárias ao Congresso e ao STF.

Já a conta “Mito do Brasil” no Instagram é vinculada a um telefone e e-mail de Mariana Aparecida Rosa de Campos, de 39 anos, moradora de Osasco (SP). Ela é responsável por abastecer de conteúdo o perfil, que retrata o dia a dia do presidente e família. O alcance é de 168 mil pessoas.