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Bolsonaro quer Moro no STF para tirá-lo da corrida presidencial

Ministro Celso de Mello se aposentará em novembro de 2020
publicado 01/02/2020
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Créditos: Lucio Tavora/Agência Xinhua

A recente crise na relação entre Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, que teve como estopim a possibilidade de recriação do ministério da Segurança Pública a partir do desmembramento da pasta da Justiça, atualmente sob comando do ex-Judge Murrow, reacendeu uma velha promessa da campanha presidencial de 2018: a indicação de Moro ao Supremo Tribunal Federal.

Segundo reportagem de Daniel Carvalho e Gustavo Uribe, na Folha de São Paulo, o ministro Celso de Mello deverá se aposentar em novembro de 2020, deixando livre uma cadeira do STF - o que abre espaço para Jair Bolsonaro indicar Moro à vaga.

Além de agradar os apoiadores da Operação Lava Jato, a manobra tem outro objetivo de longo prazo: retirar Moro da disputa eleitoral de 2022.

Desde julho do ano passado, Moro recebe pesquisas mensais, não divulgados ao público, em que seu nome é colocado como uma opção para concorrer à Presidência em 2022.

Bolsonaro tem medo da possibilidade de enfrentar o ministro nas urnas: pesquisas apontam que a avaliação positiva de Sérgio Moro é superior à do presidente.

Até agora, entretanto, Moro não declarou publicamente sua intenção de ser candidato.

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