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Surto de coronavírus pode atrapalhar vendas da Petrobras

China representa 72% de todo o petróleo exportado pela estatal
publicado 01/02/2020
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Original: Fernanda Frazão/Ag. Brasil

O surto de coronavírus na China poderá afetar negativamente os negócios da Petrobras, segundo reportagem de André Ramalho, no jornal Valor deste sábado 1o/II. A doença, que já alcançou sete mil diagnósticos e resultou em cerca de 170 mortes, deve causar um corte de 250 mil barris de petróleo na demanda chinesa diária.

A Petrobras exportou 360 mil barris diários para a China em 2019. Ao todo, o país representa 72% de todas as vendas internacionais da estatal brasileira.

Com a queda da demanda chinesa, a Petrobras poderá ser obrigada a vender parte de seu excedente em mercados mais concorridos, como o Golfo do México. Entretanto, empresas petroleiras da Colômbia e do México, que também estão entre as principais fornecedoras da China, poderão entrar com força nesse mercado - o que deverá forçar uma queda no preço do petróleo produzido no Brasil.

Em 2019, a China investiu 15,4 bilhões de dólares em compras de óleo brasileiro.

O coronavírus já causa queda no preço internacional do petróleo: o barril fechou a quarta-feira 29/I a U$ 58,91 - 6,7% abaixo da cotação de uma semana atrás e 14% abaixo do valor no início de 2020.

Em tempo: nesta sexta-feira 31/I a Petrobras decidiu retirar seus 37 funcionários da China.

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