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Petroleiros peitam senador entreguista (Chevron-SP)

É o mesmo que mandou o FHC vender a Vale a preço de banana
publicado 28/09/2015
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No site da FUP (Federação Única dos Petroleiros):


FUP em audiência com Serra: "É patriótico entregar nossas reservas às multinacionais?"

 

A FUP participou nesta segunda-feira, 28, de audiência pública no Senado, que debateu a participação da sociedade na gestão do Pré-Sal e os impactos do PLS 131/2015, que retira da Petrobrás a exclusividade na operação dessas reservas e a participação mínima em 30% dos campos. A audiência foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a pedido do senador Paulo Paim (PT/RS). O senador José Serra (PSDB/SP), autor do PLS 131, participou do debate, que também contou com a presença do diretor da CUT, Vitor Carvalho, além de representantes da NCST, da Aepet e da Sociedade de Economia do Rio Grande do Sul (Socecon).
 
O coordenador da FUP, José Maria Rangel, começou sua fala, lembrando que a Lei 12.351/2010, que estabelece o regime de partilha para o Pré-Sal, foi amplamente discutida no Congresso Nacional, durante 15 meses, antes de ser aprovada e que, portanto, não se pode querer "mudar algo que é estruturante para o nosso país por um problema conjuntural pelo qual a Petrobrás está passando".
 
Ele provocou o senador José Serra, que tem alegado que o seu projeto (PLS 131) é patriótico. "É patriótico a gente entregar nossas reservas para as empresas multinacionais?", retrucou o coordenador da FUP, criticando a argumentação dos entreguistas de que mudar a lei trará novos investimentos para o país. "O setor petróleo no Brasil foi aberto em 1997 e qual foi o investimento que as multinacionais fizeram no nosso país nesses quase vinte anos?", questionou José Maria, ressaltando que sem a Petrobrás, não haveria política de conteúdo nacional, nem o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor.
 
"Como operadora única e sendo uma empresa do Estado, a Petrobrás é que vai ditar o ritmo de produção do pré-sal para evitar a produção predatória", destacou o coordenador da FUP, esclarecendo que a participação mínima, prevista na lei de partilha e que José Serra quer acabar, é uma prática adotada também no regime de concessão, onde a orientação da ANP é de que a operadora tenha pelo menos 30% do campo.
 
José Maria Rangel provocou os parlamentares, declarando que "nesse momento, o Senado e a Câmara deveriam estar gastando energia, buscando resolver os problemas da Petrobrás". Ele afirmou ainda que o governo tem que assumir sua responsabilidade como acionista majoritário da Petrobrás e financiar os projetos da empresa. "Isso não é novidade. Na crise do capital, em 2008, o governo Obama investiu 30 bilhões de dólares na General Motor e investiu agora 10 bilhões de dólares nas empresas exportados de gás dos Estados Unidos", lembrou ele.
 
Ao encerrar a sua fala, o coordenador da FUP fez um chamado ao Congresso Nacional, ao governo e à sociedade para que denfendam a Petrobrás e o Pré-Sal. "O que temos que fazer é buscar financiar os investimentos da Petrobrás. Não podemos tratar o pré-sal como se fosse um ônus para a companhia. Quantas empresas mundo afora gostariam de ter as reservas do pré-sal, cerca de 300 bilhões de barris de petróleo? Portanto, a Petrobrás, o governo e a sociedade brasileira não podem abrir mão disso", afirmou.
 
Veja a íntegra da fala do coordenador da FUP na audiência no Senado: http://www.fup.org.br/galerias/videos/item/18222-caso-aprovado-o-pls-131-2015-havera-menos-recursos-para-saude-e-educacao-diz-jose-maria-rangel
Em tempo:  é por isso que o Cerra quer entregar o ouro (negro) aos bandidos:

Pré-sal: perfuração confirma potencial de petróleo de boa qualidade em Carcará

A perfuração do terceiro poço na área de Carcará (Bloco BM-S-8), localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, confirmou a descoberta de petróleo leve e de boa qualidade (31º API) nos  reservatórios do pré-sal. O poço 3-SPS-104DA (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Carcará Noroeste, está situado na área do Plano de Avaliação da Descoberta do poço descobridor 4-SPS-86B (Carcará) e se localiza a 5,5 km a noroeste do poço descobridor, em profundidade de água de 2.024 metros, a cerca de 226 km do litoral do estado de São Paulo.
Dados de pressão comprovam tratar-se da mesma acumulação dos outros dois poços anteriormente perfurados na área, confirmando a extensão para oeste da descoberta do poço 4-SPS-86B. O poço está situado em reservatórios carbonáticos com excelentes características, situados logo abaixo da camada de sal, a partir de 5.870 metros de profundidade, e constatou uma expressiva coluna de 318 metros de óleo, não tendo atingido o contato óleo/água dessa acumulação.

Nos próximos dias serão iniciadas operações previstas no Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) para a avaliação da produtividade dos reservatórios do pré-sal por meio de testes de formação no poço 3-SPS-105, cuja perfuração foi recentemente concluída.  O Plano de Avaliação da descoberta de Carcará aprovado pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem término previsto para março de 2018.
A Petrobras é operadora do consórcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%).