Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Meirelles prega o neolibelismo em igreja​

Meirelles prega o neolibelismo em igreja​

Se o estupro é inevitável, relaxe e goze!
publicado 06/01/2018
Comments
Meirelles.jpg

Açougueiro na Igreja: alguém viu a Cegonhóloga por aí?

Depois de arrombar a "regra de ouro", o açougueiro do tal neolibelismo saiu em desembestada corrida em busca da Presidência da República Federativa da Cloaca.

Mal sabe ele que o gatinho angorá já deu com a língua nos dentes e disse ao Globo Overseas e à TV Afiada que "temos que apressar" o semipresidencialismo do Ministro Gilmar.

Portanto, a campanha eleitoral do Meirelles tem tanta chance de progredir quanto a tentativa de fechar o rombo.

A cerimônia religiosa foi oficiada pelo Flávio Rocha, dono da Riachuelo, que proferiu aquela sentença histórica: assim que a Dilma cair, o PiB dispara!

Logo ele, que tem alguns problemas com a Justiça trabalhista.

O Conversa Afiada sentiu falta da Cegonhóloga na plateia de fiéis.

Como se sabe, consumado o Golpe dos canalhas, canalhas, canalhas, foi ela quem deu posse ao Meirelles, numa estrondosa entrevista.

A Cegonhóloga, como se sabe, é um dos demiurgos da "regra de ouro", já que ela é o mais vistoso exemplar do pensamento neolibelista brasileiro.

Se o estupro da "regra" - o que a descabelada da Janaína chamaria de "pedalada" - é inevitável, tal a incompetência golpista, a Cegonhóloga ainda vai justificá-lo como um "mal menor".

Ou, como diria o grande estadista da Casa Grande, Paulo Maluf, "se o estupro é inevitável, relaxe e goze!".

Meirelles 'prega' economia a evangélicos


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), disse ontem à noite em discurso de pouco mais de seis minutos para fiéis da igreja evangélica Sara Nossa Terra, em Brasília, que "fez algumas coisas básicas" para colocar a economia "em ordem". Ao subir ao palco montado em um pavilhão, foi apresentado por Flávio Rocha, presidente do grupo Riachuelo e do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), como o responsável pelo "maravilhoso milagre da economia brasileira".

Meirelles almeja ser candidato a presidente da República.

Sem citar o presidente Michel Temer, Meirelles afirmou que foi graças ao seu trabalho à frente da Fazenda que "saímos da maior crise da história do Brasil", vivida entre 2015 e 2016, no governo da presidente cassada Dilma Rousseff. "O que fizemos foi começar a controlar as despesas, fixando, inclusive, regra de aumento de despesas, privilegiando aquilo que interessa, que é a população brasileira, que são vocês, que são os jovens. E fazendo reformas fundamentais, visando à modernização da economia brasileira", disse.

Apesar da exposição, Meirelles, que em dezembro ocupou praticamente todo o programa político do PSD no rádio e na TV, reafirmou que só decidirá se é candidato ao Planalto até o início de abril, quando ministros que vão disputar as eleições precisam deixar os cargos.

O evento de ontem foi o terceiro em que Meirelles participou em igrejas evangélicas. Em junho, esteve na comemoração dos 106 anos da Assembleia de Deus em Belém. No mês seguinte, foi a Juiz de Fora, em Minas, para novo encontro com membros da mesma igreja.

Em setembro, gravou um vídeo em que pedia orações pela economia. Ontem, após o discurso, o ministro da Fazenda participou de uma oração e recebeu bênçãos dos fiéis pelo futuro do País. "A energia que senti quando entrei aqui é exatamente isso que o Brasil precisa agora, para que possamos levar o País na direção certa", afirmou.

Reformas. No palco, Meirelles ressaltou a reforma da Previdência, chamada por ele de "nova Previdência", e foi aplaudido por alguns dos presentes. "O que estamos fazendo é um esforço enorme para que cada vez mais a inflação continue baixa e que o governo passe a ter recursos suficientes para recuperação forte da economia, no crescimento do País, arrecadar mais e investir em educação, saúde e segurança", disse. (...)