Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Macri joga 2,6 milhões na pobreza, por ano! Um colosso!

Macri joga 2,6 milhões na pobreza, por ano! Um colosso!

6% da população na fila para receber comida de graça!
publicado 29/05/2019
Comments
Arg.jpg

Do Globo Overseas:

'Novos pobres' na Argentina somam 2,65 milhões em um ano


Sexta-feira, 22h, Plaza de Mayo. Do lado da Avenida Rivadavia, mães com filhos, idosos e homens solteiros improvisam uma fila com um prato na mão, para receber uma porção de purê de batatas e hambúrguer. Os que chegaram antes comem sobre tábuas de madeira. Uma cantora de tango espanta a angústia que a necessidade provoca. Há aplausos e até dança. Mais adiante, como se fossem incapazes de se misturar, Andrea e Daniel, um casal com dois filhos — um de dois anos e outro de seis — ficam parados, equilibrando como podem seus jantares, dizendo a si mesmos, sem dizer, que isso também irá passar.

— Não viemos com frequência por causa dos meninos — explica Andrea. — Não é por nada, mas eles não estão acostumados a esse ambiente, às vezes acontecem brigas e não é bom para eles verem isso.

A família, como muitas outras argentinas, está onde nunca imaginaria estar: na fila para receber um prato de comida ou doações de roupas, ou até mesmo dormir em albergues ou abrigos.

Eles fazem parte dos 2,65 milhões de novos pobres formados no último ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Para Mariela Fumarola, da ONG Caminhos Solidários, uma rede de voluntários que percorre a cidade de Buenos Aires para ajudar as pessoas que vivem nas ruas, "ver a queda da classe média para a pobreza é muito forte, porque é algo muito próximo da nossa realidade".

"Infelizmente, a pobreza na Argentina é alta, e vemos claramente que o impacto da inflação e a recessão dos últimos meses se refletem nesses números", explica em nota o Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social. "Não há soluções mágicas, mas sim com políticas ativas em médio e longo prazo."

Andrea tem 28 anos e os modos de classes sociais mais favorecidas — nas roupas e na maneira de falar. A realidade, no entanto, a forçou a se adaptar.

— Meu marido está desempregado há alguns meses, faz trabalhos informais, leva currículo a todos os lugares, tem segundo grau completo, um enorme desejo de trabalhar, mas nunca o chamam para entrevistas. Mais que tudo nos preocupa não ter dinheiro para fraldas e o leite dos meninos. (...)

Em tempo: sobre o "colosso" do título, consultar o trepidante ABC do C Af.

Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa AfiadaClique aqui e conheça!

registrado em: ,