Bolsonários vão enterrar o Brasil numa banheira
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre o iminente afogamento do Estado brasileiro numa banheira.
Margaret Thatcher e Ronald Reagan foram os maestros da globalização do pensamento dos Xi! Cago Boys.
Não fossem eles dois, a experiência maligna provavelmente ficaria restrita aos cárceres do tirano Pinochet.
Mas, a Inglaterra e os Estados Unidos, com a ajuda do Pentágono e da Língua Inglesa, pregaram o Evangelho dos ricos mundo afora.
Um assessor do Reagan resumiu a filosofia neolibelista de uma forma muito simples:
É preciso reduzir o tamanho do Estado de tal forma que seja possível afogá-lo numa banheira!
Thatcher universalizou outra frase: não tem alternativa!
Ou tiramos o Estado das costas do povo - como dizia Reagan – ou é o caos!
Agora, os Xi! Cago Boys vão mandar no Brasil!
Pretendem afogar o Estado brasileiro numa banheira!
No momento em que, segundo o PiG cheiroso, o jornal Valor, “o investimento público no Brasil é o segundo menor em 42 países!”.
O Investimento Público...
O Brasil só ganha da Costa Rica.
O Investimento Público no Brasil alcançou a gloriosa marca do 1,9%, contra 1,8% da Costa Rica.
São os lanterninhas, a segundona.
Na Coreia do Sul, 5,1% do PIB.
No Japão, 3,7%!
Nos Estados Unidos, 3,7%.
Nenhum dos três - Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos -, portanto, são países de filosofia petebo-petista-comuno-bolivariana…
O estudo do IBRE da Fundação Getúlio Vargas lamentavelmente não fez as contas da China.
Seria interessante conhecer o papel do Estado na Economia que, segundo a revista The Economist, já é a maior do mundo…
A certa altura do regime comunista da China, o guru do neolibelismo, Milton Friedman (o pai dos Xi! Cago Boys – PHA) tinha uma mensagem para a China: para o país enriquecer, ele deveria ser livre.
Era 1988. A União Soviética estava em ruínas. Em toda a Europa Oriental, a ordem comunista estava à beira do colapso. Para evitar a própria morte, o Partido Comunista Chinês deu pequenos passos para libertar sua economia do Estado. Mas, os preços de alimentos e outros itens básicos aumentavam, e os reformistas do partido queriam conselhos.
Eles convidaram Friedman - o ganhador do Prêmio Nobel e defensor da liberdade econômica - para Zhongnanhai, um complexo em Pequim, onde os líderes mais antigos do país vivem e trabalham.
Sentando-se com Zhao Ziyang, o principal líder do Partido Comunista, Friedman foi diplomático, mas insistente. Se Pequim quer ajudar o seu povo a prosperar, disse ele, o Estado deveria abrir caminho mais rapidamente.
"Espero que o povo chinês possa se tornar forte e próspero", disse Friedman a Zhao.
"Eu gostaria de ver a reforma da China bem sucedida, para que ela possa contribuir mais para o progresso da humanidade."
A China, porém, fez uma escolha diferente. Zhao e outros reformistas foram expulsos um ano depois. Tanques foram enviados à Praça Tiananmen para ensinar ao povo uma lição sangrenta sobre desafiar o poder do partido.
A China, em vez disso, faria uma reforma em seus próprios termos. Autorizaria os empreendedores a buscar suas fortunas, e manteve, ao mesmo tempo, um controle rígido sobre as alavancas econômicas essenciais.
Isso estabeleceria objetivos nacionais e persuadiria ou forçaria pessoas e empresas a irem naquela direção. A China se abriria para o mundo no seu próprio ritmo - e o Partido Comunista comandaria o espetáculo.
Para Friedman e outros importantes economistas, a estratégia fracassaria. As economias centralmente planejadas geram resíduos e corrupção. As grandes ambições do governo inviabilizam gerações futuras com dívidas. O controle de preços leva à fome. As previsões invariavelmente fracassam. A União Soviética provou isso.
Esses especialistas estavam errados. A China prosperou.
Centenas de milhões de pessoas deixaram a pobreza. É a sede da maior indústria automobilística do mundo, o segundo país com mais bilionários e o maior contingente de usuários de internet. Tem algumas das empresas de tecnologia mais ricas e poderosas do planeta.
A China prosperou ao criar seu próprio modelo. Pegou algumas ideias Ocidentais enquanto rejeitava outras. O País se abriu para o mundo quando necessário e pisou no freio quando quis. Estabeleceu metas e as perseguiu com dinheiro do Estado. Libertou seu povo para produzir e gastar dinheiro, mas proibiu-o de pedir mais.
Os empreendedores construíram a China moderna e o Partido Comunista os manteve na linha.
Caro amigo do Conversa Afiada, esse texto que eu acabei de ler sobre a China não é do órgão oficial do PCC, o Partido Comunista Chinês.
Não!
É de um jornal conservador americano, um tal de New York Times.
Que os provincianos do Xi! Cago Boys certamente não leem…
Porque ficaram enterrados no cova do Pinochet!
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