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Bolsonários vão enterrar o Brasil numa banheira

Podcast: China deu uma banana ao pai dos Xi! Cago Boys!
publicado 28/11/2018
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Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre o iminente afogamento do Estado brasileiro numa banheira.

Margaret Thatcher e Ronald Reagan foram os maestros da globalização do pensamento dos Xi! Cago Boys.

Não fossem eles dois, a experiência maligna provavelmente ficaria restrita aos cárceres do tirano Pinochet.

Mas, a Inglaterra e os Estados Unidos, com a ajuda do Pentágono e da Língua Inglesa, pregaram o Evangelho dos ricos mundo afora.

Um assessor do Reagan resumiu a filosofia neolibelista de uma forma muito simples:

É preciso reduzir o tamanho do Estado de tal forma que seja possível afogá-lo numa banheira!

Thatcher universalizou outra frase: não tem alternativa!

Ou tiramos o Estado das costas do povo - como dizia Reagan – ou é o caos!

Agora, os Xi! Cago Boys vão mandar no Brasil!

Pretendem afogar o Estado brasileiro numa banheira!

No momento em que, segundo o PiG cheiroso, o jornal Valor, “o investimento público no Brasil é o segundo menor em 42 países!”.

O Investimento Público...

O Brasil só ganha da Costa Rica.

O Investimento Público no Brasil alcançou a gloriosa marca do 1,9%, contra 1,8% da Costa Rica.

São os lanterninhas, a segundona.

Na Coreia do Sul, 5,1% do PIB.

No Japão, 3,7%!

Nos Estados Unidos, 3,7%.

Nenhum dos três - Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos -, portanto, são países de filosofia petebo-petista-comuno-bolivariana…

O estudo do IBRE da Fundação Getúlio Vargas lamentavelmente não fez as contas da China.

Seria interessante conhecer o papel do Estado na Economia que, segundo a revista The Economist, já é a maior do mundo…

A certa altura do regime comunista da China, o guru do neolibelismo, Milton Friedman (o pai dos Xi! Cago Boys – PHA)  tinha uma mensagem para a China: para o país enriquecer, ele deveria ser livre.

Era 1988. A União Soviética estava em ruínas. Em toda a Europa Oriental, a ordem comunista estava à beira do colapso. Para evitar a própria morte, o Partido Comunista Chinês deu pequenos passos para libertar sua economia do Estado. Mas, os preços de alimentos e outros itens básicos aumentavam, e os reformistas do partido queriam conselhos.

Eles convidaram Friedman - o ganhador do Prêmio Nobel e defensor da liberdade econômica - para Zhongnanhai, um complexo em Pequim, onde os líderes mais antigos do país vivem e trabalham.

Sentando-se com Zhao Ziyang, o principal líder do Partido Comunista, Friedman foi diplomático, mas insistente. Se Pequim quer ajudar o seu povo a prosperar, disse ele, o Estado deveria abrir caminho mais rapidamente.

"Espero que o povo chinês possa se tornar forte e próspero", disse Friedman a Zhao.

"Eu gostaria de ver a reforma da China bem sucedida, para que ela possa contribuir mais para o progresso da humanidade."

A China, porém, fez uma escolha diferente. Zhao e outros reformistas foram expulsos um ano depois. Tanques foram enviados à Praça Tiananmen para ensinar ao povo uma lição sangrenta sobre desafiar o poder do partido.

A China, em vez disso, faria uma reforma em seus próprios termos. Autorizaria os empreendedores a buscar suas fortunas, e manteve, ao mesmo tempo, um controle rígido sobre as alavancas econômicas essenciais.

Isso estabeleceria objetivos nacionais e persuadiria ou forçaria pessoas e empresas a irem naquela direção. A China se abriria para o mundo no seu próprio ritmo - e o Partido Comunista comandaria o espetáculo.

Para Friedman e outros importantes economistas, a estratégia fracassaria. As economias centralmente planejadas geram resíduos e corrupção. As grandes ambições do governo inviabilizam gerações futuras com dívidas. O controle de preços leva à fome. As previsões invariavelmente fracassam. A União Soviética provou isso.

Esses especialistas estavam errados. A China prosperou.

Centenas de milhões de pessoas deixaram a pobreza. É a sede da maior indústria automobilística do mundo, o segundo país com mais bilionários e o maior contingente de usuários de internet. Tem algumas das empresas de tecnologia mais ricas e poderosas do planeta. 

A China prosperou ao criar seu próprio modelo. Pegou algumas ideias Ocidentais enquanto rejeitava outras. O País se abriu para o mundo quando necessário e pisou no freio quando quis. Estabeleceu metas e as perseguiu com dinheiro do Estado. Libertou seu povo para produzir e gastar dinheiro, mas proibiu-o de pedir mais.

Os empreendedores construíram a China moderna e o Partido Comunista os manteve na linha.

Caro amigo do Conversa Afiada, esse texto  que eu acabei de ler sobre a China não é do órgão oficial do PCC, o Partido Comunista Chinês.

Não!

É de um jornal conservador americano, um tal de New York Times.

Que os provincianos do Xi! Cago Boys certamente não leem…

Porque ficaram enterrados no cova do Pinochet!

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