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Gás de xisto: Bláblá, vai para Nova York !

O que eles querem é garantir a "economia sustentável" dos EUA.
publicado 18/12/2014
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Como se sabe, a Bláblárina, aquela que viajou seis vezes no jatinho sem dono, tem um encontro marcado com a História.

Ela foi em boa parte responsável pela substancial redução da capacidade de o Brasil produzir eletricidade, porque obrigou novas hidrelétricas a operar a “fio d'água”.

(Como, por exemplo, a de Teles Pires.)

Como se sabe, Bláblá tentou impedir a construção das usinas de Santo Antonio e Jirau e Belo Monte para não perturbar a cópula dos bagres.

Como se sabe, ela é uma bagróloga e foi preciso o Lula encontrar uma bagróloga petista para dobrar a Bláblá e construir as usinas.

Os Verdes Marineiro-Itaúlicos, Made in USA, se associaram à pajelança do americano James Cameron para tentar impedir Belo Monte.

Como se sabe, Bláblá, além do Itaúúú, da Neca Setúbal, mantém cordiais relações com todas essas organizações americanas e globais – o Greenpeace, por exemplo, que acabou de ser processado no Peru por provocar danos irreparáveis às “Linhas Nazca”, trilhas desenhadas 1.500 anos atrás por povos indígenas.

(O Putin, como se sabe, encarcerou a turma do Greenpeace que atacou um navio da Marinha russa e trancou junto uma brasileira que, depois, queria sair na Playboy …)

Aqui, levam o Greenpeace a sério.

E a Bláblárina também.

O Conversa Afiada, no intuito generoso de colaborar com o “desenvolvimento sustentável” -  que só interessa aos ricos, que já se sustentam – recomenda que a Bláblárina vá para Nova York.

De preferência, para sempre.

Na companhia da Neca.

É que o Governador Cuomo de Nova York proibiu a exploração da energia do xisto pelo método do fraturamento hidráulico, o mais usado.

Como demonstra, abaixo, o editorial do New York Times, essa forma de exploração pode provocar danos irremediáveis ao meio ambiente.

Mas, os Verdes Marínico-Itaúlicos, até agora, se calaram diante da catástrofe ambiental que se pratica nos Estados Unidos, com a exploração de xisto por fraturamento hidráulico.

Os EUA acreditam que chegaram à auto-suficiência energética com o xisto e, por isso, fizeram o acordo com a Arábia Saudita para derrubar os preços do petróleo e ferrar a Rússia e o Irã.

(O que, para a Petrobras, será uma delicia de crise.)

Como é bom para os Estados Unidos, os Itaulico-Marineiros se calam.

Não dizem nada.

A Urubóloga, Verdista irrecuperável, não dá um pio.

Não há notícia de o Greenpeace fazer pajelança no East River, para assegurar a copula das trutas e dos trutos.

Porque, para eles, “desenvolvimento sustentável” significa deixar os bagres copular numa boa – e ferrar a produção de energia no Brasil.

É assim que eles querem sustentar o desenvolvimento – dos Estados Unidos.


http://www.nytimes.com/2014/12/18/opinion/gov-cuomo-makes-sense-on-fracking.html?ref=opinion

Gov. Andrew Cuomo on Wednesday announced a statewide ban on the extraction of natural gas using a controversial drilling process called hydraulic fracturing. This was not an easy decision, but it was the right one. Many geologists and industry leaders believe that the deep shale formations underneath the state’s southern tier, known as the Marcellus Shale, contain bountiful supplies of natural gas. But extracting the gas, the governor concluded, carried — at least for now — unacceptable risks to the environment and human health.


Hydraulic fracturing involves blasting water, sand and chemicals into underground rock formations to unlock the gas. The technique has been around for many years and has been used, mostly without incident, in hundreds of thousands of natural gas wells. But the risks of water and air pollution have multiplied as the wells are drilled deeper and stretched vertically and horizontally to get at remote deposits.