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Queiroz segue firme e forte!

"'Vinte continho' pra gente caía bem para c...", diz o ex-assessor
publicado 24/10/2019
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Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e pivô do escândalo das "rachadinhas", demonstrou ainda ter um certo "capital político".

O jornal O Globo desta quinta-feira 24/X publicou um áudio de uma conversa de Queiroz com um interlocutor não-identificado, na qual o ex-assessor demonstra que ainda é consultado a respeito de indicações e nomeações no Poder Legislativo.

O arquivo teve origem em uma conversa no WhatsApp (os bolsonários adoram o WhatsApp...) em junho deste ano.

Na gravação, Queiroz sugere como proceder para realizar indicações em gabinetes de parlamentares - não apenas da família Bolsonaro:

"Tem mais de quinhentos cargos lá, cara, na Câmara, no Senado... Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles [família Bolsonaro] em nada, em nada. 'Vinte continho' pra gente caía bem para c..., meu irmão. Caía bem pra c..., entendeu? Não precisa vincular ao nome. Só chegar lá e..."

Em seguida, o ex-assessor descreve o gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado Federal como - nas palavras do Globo - "um lugar muito demandado por parlamentares":

"Pô cara, o gabinete do Flávio faz fila de deputados, de senadores, pessoal lá para conversar com ele. Faz fila. Pô, é só chegar lá, meu irmão, e 'nomeia fulano aí para trabalhar contigo aí'. Salariozinho bom desse aí, cara, para a gente que é pai de família, p... que p..., cai igual uma uva!"

Ouça:

Original: O Globo. Reprodução: YouTube/PróNews

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 7 milhões de reais entre 2014 e 2017.

Em tempo: Flávio Bolsonaro, filho 01 do Jair Messias, foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro entre 2003 e janeiro deste ano. Atualmente é Senador pelo PSL do Rio. Em maio, em entrevista, afirmou não saber do paradeiro do Queiroz: "ele tem um CPF e eu tenho outro".

Em tempo2: a Veja encontrou o Queiroz em 30/VIII.

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