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Para Bolsonaro 03, papel da Polícia não é defender casa do cidadão

Filho do presidente defende as armas em encontro com... Monarquistas!
publicado 13/05/2019
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) (Divulgação)

Do UOL:

Ao defender decreto de armas, Eduardo Bolsonaro diz que proteger casas não é papel da polícia


Embora tenha admitido "não ter tido tempo para se aprofundar" no decreto assinado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) discursou (...) em defesa do direito a posse de armas durante um encontro promovido pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO) - entidade que nasceu de dentro da Tradição, Família e Propriedade (TFP) (...) "A revolução Cultural, o governo Bolsonaro e a legítima defesa" foi o tema do fórum realizado no Club Homs, na Avenida Paulista, que reuniu apoiadores da monarquia, bolsonaristas e membros do IPCO.

(...) Além do deputado, estavam presentes o Príncipe Imperial Dom Bertrand de Orleans e Bragança; e o coronel Jairo Paes de Lira, ex-comandante metropolitano da PM de São Paulo e presidente da Associação Brasileira Pela Legítima Defesa. (...) Declarando-se inquieto, Bolsonaro pediu licença aos demais participantes da mesa para "falar em pé". Deu-se então uma espécie de "stand-up" em defesa da posse e porte de armas. Em sua fala, o deputado disse, por exemplo, ser "mais difícil dirigir um carro do que usar uma arma de fogo".

Além disso, comentou aquilo que chamou de "acadelamento" da sociedade. Segundo ele, o desarmamento fez com que o cidadão terceirizasse suas responsabilidades para os outros. "Como se fosse papel do governo defender todas as pessoas. Não é papel da polícia defender a sua casa quando alguém entra lá. Obviamente ela vai ser acionada e vai fazer o melhor de si. Então, quando alguém entra na sua casa, o primeiro responsável pelo combate é você." (...)

Em sua intervenção, o coronel Paes de Lira também defendeu o decreto presidencial e disse que o desarmamento da população visava "emasculação do País" ao afastar as crianças e as novas gerações das armas de fogo.

(...) No final, apesar da presença real, quem saiu coroado foi mesmo o deputado Eduardo Bolsonaro. Um séquito de fãs e eleitores cercou-o para tirar fotos, selfies, gravar vídeos e pedir autógrafos. Uma mulher que estava próxima do tumulto ao redor do político afirmou que ele era um verdadeiro príncipe. Sorte Dom Bertrand não ter ouvido. Talvez se magoasse.

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