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Justiça rejeita nova denúncia contra Lula e Frei Chico

Juiz chama caso de "um amontoado de suposições"
publicado 17/09/2019
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A Justiça Federal rejeitou ontem (segunda-feira, 16/IX) uma nova denúncia da Operação Lava Jato contra o presidente Lula e seu irmão, Frei Chico, por corrupção passiva.

Os lavajateiros estavam acuados: a acusação foi apresentada pela força-tarefa de Curitiba no dia 9/IX - menos de 24 horas após a revelação bombástica do Intercept Brasil de que os procuradores teriam atuado para impedir a posse de Lula como ministro da Casa Civil, em 2016.

(Ontem, ao Roda Viva, Michel Temer disse que a nomeação de Lula como ministro da presidenta Dilma poderia ter impedido do Golpe...)

No mesmo dia 9/IX, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, classificou a nova denúncia como uma repetição de mentiras.

Nesta segunda-feira, o juiz federal Ali Mazloum confirmou a tese:

"A denúncia é inepta. Não seria preciso ter aguçado senso de justiça, bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada em interpretações e um amontoado de suposições", diz a decisão do juiz.

Ele continua:

"Nada, absolutamente nada existe nos autos no sentido de que Lula, a partir de outubro de 2002 pós-eleição foi consultado, pediu, acenou, insinuou, ou de qualquer forma anuiu ou teve ciência dos subsequentes pagamentos feitos a seu irmão em forma de “mesada” - a denúncia não descreve nem mesmo alguma conduta humana praticada pelo agente público passível de subsunção ao tipo penal."

Em tempo: a decisão do juiz Mazloum também rejeita a denúncia, por corrupção ativa, de três ex-executivos da Odebrecht: Alexandrino Alencar, Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht.

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