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Gilmar ateou fogo às vestes e ao Golpe

Ele é o que sempre foi: cria do FHC
publicado 17/09/2015
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bessinha não vem ao caso no STF

O voto miseravelmente derrotado do ministro (sic) Gilmar foi mais do que um ato tresloucado.

Foi um patético suicídio político.

Com duas consequências saudáveis para o teor de oxigênio que se respira na República.

Primeiro, ele se desqualificou definitivamente como juiz.

Esse voto despudorado não o credencia a arbitrar um jogo de porrinha.

Qualquer veredito passa a ser suspeito.

Segundo, o voto partidário, odiento, black bloc, paneleiro, enterra o impítim.

Como diz o tartúfico Fernando Henrique, não haverá impítim porque não há quem o dê.

Não haveria de ser esse juiz desqualificado para arbitrar concurso de Miss Diamantino.

O discurso/voto/confissão foi um canto de cisne.

Para uma causa desde sempre perdida, porque era um impítim sem povo.

(Leia "o tamanho da crise".)

Uma causa sem líder, porque não havia ideias com que liderar.

O voto de Gilmar foi uma benção.

A teatral retirada do plenário, para repudiar a palavra concedida à OAB, não foi uma ofensa aos advogados a quem ele não respeita desde sempre.

Com exceção do insigne Dr Sergio Bermudes, com quem ele conversa por telefone duas vezes por dia.

Foi uma resposta desaforada à recriminação direta, insofismável, que recebeu do Presidente Lewandowski.

Gilmar demonstrou que não passa do que sempre foi: a mais daninha das heranças do FHC.

Paulo Henrique Amorim