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Investigação sobre Queiroz desmente versão da família Bolsonaro

A casa caiu
publicado 19/05/2020
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O ex-policial militar Fabrício Queiroz já era alvo de investigação no Ministério Público do Rio de Janeiro no momento em que foi exonerado do gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em outubro de 2018. À época, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era deputado estadual.

A informação é da Folha de S.Paulo.

 Queiroz era alvo de investigação sobre pagamento de "rachadinha".

O fato ajuda a desconstruir o argumento usado por Flávio Bolsonaro para se defender das acusações feitas por Paulo Marinho, suplente do senador.

De acordo com Marinho, a Polícia Federal antecipou a Flavio que Queiroz era alvo da operação Furna da Onça.

Flávio nega e aponta o fato de o juiz federal Abel Gomes, relator da operação, afirmar que nem ele nem Queiroz eram alvo da operação. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), irmão dele, citou argumento semelhante para refutar as acusações.

No entanto, de acordo com o jornal, um relatório do Coaf (órgão federal de inteligência financeira) que apontava uma movimentação de recursos incompatível de Queiroz estava nas mãos da Polícia Federal, da Procuradoria da República e do Ministério Público do Rio.

Na PF, o nome dele constava em inquérito que apurava o pagamento de propina pelo ex-governador Sérgio Cabral a deputados da Assembleia do Rio. A investigação culminou na Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro de 2018. Flávio e Queiroz não eram suspeitos neste caso.

Já no Ministério Público do Rio, o PM aposentado era tratado como investigado numa apuração sobre pagamento de "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia, onde Queiroz atuava como uma espécie de chefe de gabinete.