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Conselho de Direitos Humanos sobre Paraisópolis: PM alterou a cena do crime

Sete jovens morreram no local
publicado 03/12/2019
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Protesto contra a ação da PM que resultou em nove mortos em Paraisópolis, zona sul da cidade de São Paulo (Crédito: Daniel Arroyo/Mídia Ninja)

O advogado Dimitri Sales, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) de São Paulo, disse nesta terça-feira 3/XII que sete das nove vítimas em Paraisópolis morreram no local onde ocorreu a ação da Polícia Militar contra os jovens que estavam em um baile funk no último final de semana.

"Esses corpos não poderiam ter sido levados para hospitais. Isso alterou a cena do crime. O que houve foi um massacre", disse Sales, que ainda afirmou que as declarações do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estimulam a violência institucional da PM.

Para Sales, o modo como ocorreram as mortes, sem disparos, pode apontar para um novo padrão de violência policial que tornaria ainda mais difícil a identificação de autoria.

Mais cedo, o Conversa Afiada mostrou que um soldado do Corpo de Bombeiros cancelou o pedido de socorro feito ao Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) durante a ação da Polícia Militar em Paraisópolis. Segundo o programa SP1, da TV Globo, o bombeiro disse ao Samu que a PM já havia socorrido as vítimas. Clique aqui para ver os detalhes.

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