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zé Cardozo confessa que não sabe nada!

É uma esculhambação - PHA!
publicado 15/07/2015
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Em depoimento à CPI da Petrobras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi questionado pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) sobre as escutas instaladas nas celas do doleiro Alberto Youssef, e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, na PF do Paraná.

Segundo o ministro, ele soube dos fatos e das providências tomadas, todavia, não tem conhecimento sobre o teor das sindicâncias realizadas pela própria Polícia Federal para esclarecer os acontecimentos.

“A sindicância em curso está em sigilo. A investigação está em fase, razoavelmente, adiantada. Eu não sei o que foi apurado até agora”, admitiu Cardozo nesta quarta-feira (15).

“Ao fim, se ficar provado a ilegalidade, haverá punições, sim, aos que praticaram”, garantiu.

"Não vivemos mais em uma ditadura. Se alguém acha que pode investigar colocando escutas, ou que pode prejudicar uma investigação colocando escuta, descumpre com sua missão de policial, desrespeita a lei", disse.

"Polícia que não corta na sua carne não é polícia que se faz respeitar", depôs.

De acordo com Cardozo, no dia 4 de maio de 2015, o agente Dalmey Werlang disse a um delegado que teria recebido ordens para instalar as escutas. Naquele mesmo dia, lembrou o petista, a notícia foi veiculada no site da Revista Veja.

“Segundo relato que tenho da PF, a escuta na cela do Yousseff foi encontrada no dia 10 de abril de 2014. Essa escuta estava colocada no colchão e outra estava no forro. Naquele mesmo dia, o advogado [do doleiro Youssef] protocolou junto ao Moro se as escutas eram legais”

Já sobre a escuta encontrada no fumódromo da Polícia Federal em Curitiba, ele afirmou que foi encontrada em 13 de maio de 2015 por um delegado eteve o material  encaminhado à corregedoria em Brasília para investigação, cujo inquérito teve início em 3 de junho deste ano.

"Também tramita em sigilo e está bem próxima do seu encerramento", ponderou.


Vazamentos seletivos


“As vezes, certas informações são divulgadas sem que sejam vazamentos”.

"Sempre que há vazamento ilegal, são abertos inquéritos policiais"

“É inaceitável”

 

Em tempo: O C Af reproduz de Fernando Brito, no Tijolaço:


Depoimento de Cardozo é o seu retrato: muito palavrório e…nada



Eu ia comentar o depoimento do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, hje, na CPI da Petrobras.

A falta de conteúdo, de percepção, de ação e de exercício do poder legítimo foram tão evidentes que desisti.

Preferi lembrar de um clássico do final dos anos 30, Tout va très bien, madame la marquise.

Em si, é uma brincadeira com uma marquesa que, ausente há 15 dias do castelo, telefona pedindo notícias de como vão as coisas.

Sucessivamente, vai recebendo afirmações de que tudo vai bem, mas que sua égua cinza morreu. Tudo vai bem, fora isso e o fato de que ela morreu no incêndio de seu estábulo. E tudo vai bem, menos porque o estábulo pegou fogo porque todo o castelo queimou.

Fora isso, porém, tudo vai bem, apesar de um detalhe: o castelo ardeu porque o senhor Marquês, falido, resolveu atear-lhe fogo, quando descobriu-se falido e, assim, espalhando o incêndio, se matou…

A história, porém, foi escrita por Paul Misraki e cantada por Ray Ventura como sátira ao otimismo frenética dos  governos franceses diante da ascensão do nazismo. A criação dos primeiros campos de concentração, o incêndio do Reichstag, as Leis de Nuremberg … nada era um problema mais sério . Era mais fácil dizer que “tudo estava bem”! Tudo continuou a ir bem na França … até o dia 10 de maio de 1940, quando a Wehrmacht avançou  para o Oeste, que iria colocar a França sob seu jugo.

Mas isso é maluquice aqui de um velho contador de histórias, que não tem a elevação da alma dos nossos “republicanistas”, mais interessados em manter  seus modos da Corte do que em sustentar a  República.