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zé Cardozo entra na roda

O Conversa Afiada acredita em TUDO o que os Odebrecht delatam
publicado 14/04/2017
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O Conversa Afiada adota uma política clara como a luz do sol: os Odebrecht falaram a verdade.

Tanto quanto dizem que o MT e o Fernando Henrique Brasif são corruptos - o que, de resto, é notório - quanto quando revelam uma relação aética e inaceitável do Presidente Lula - como se vê na TV Afiada.

(Isso não significa que os Odebrecht revelem crimes: sobre isso se pronunciará a Justiça - sobre a Justiça brasileira ler histórica entrevista de Gilberto Bercovici.)

Por isso, o Conversa Afiada acredita que a carreira do zé da Justiça comece a se definir com mais nitidez:

Dilma escalou Cardozo e Mantega para buscar ‘entendimento’ entre Petrobrás e Odebrecht


O empreiteiro Marcelo Odebrecht relatou, em delação premiada, tratativas com a ex-presidente Dilma Rousseff para resolver impasse entre a construtora e a então presidente da Petrobrás, Graça Foster, sobre investigações em torno do PAC SMS, da estatal petrolífera. Do total do contrato, firmado entre a empreiteira e a estatal, 5% seriam destinados a propinas, divididas entre PT e PMDB.

O contrato foi alvo de investigações, que provocaram um conflito quando Marcelo Odebrecht pediu à Graça Foster ajuda para defender um executivo alvo do inquérito.


Planilha de pagamentos referentes ao PAC SMS entregue pela Odebrecht como parte da delação premiada (Reprodução: Estadão)

(...) segundo Marcelo, a situação envolvendo o PAC SMS ‘saiu do controle’ quando um relatório da Comissão Interna de Apuração foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que apresentou denúncia contra o diretor de contratos da construtora, Marco Duran.

O empresário chegou a pedir ajuda para a então presidente da Petrobrás, Graça Foster, que, segundo ele, prometeu que ‘colocaria uma pessoa da confiança dela para acomodar o assunto’ dentro da estatal. “Após isso, tive trocas de e-mails em tons pesados com Graça, já que ela havia me prometido que acomodaria a situação. Foi quando ela levou nossa discordância para a presidente.”


(Reprodução: Estadão)

“No encontro que tive com a presidente, logo a seguir, eu expliquei para a presidente o ocorrido desde o início, ou seja, que neste contrato havíamos sido veículo por demanda do PMDB e do PT para a eleição de 2010. A presidente me disse que Graça e eu teríamos que nos entender. Para tanto, colocou o Guido Mantega e o José Eduardo Cardozo para ajudar com que Graça e eu chegássemos a um entendimento”.

Marcelo Odebrecht relatou ainda que se reuniu ‘pelo menos, uma vez’, com José Eduardo Cardozo, Guido Mantega, e o diretor Jurídico da Odebrecht Maurício Ferro, no escritório do ministro da Fazenda, em São Paulo.

“Tentamos construir uma saída para a resposta que a Petrobrás poderia dar no sentido de esclarecer a situação do Marco Duran e sustentar a licitude do contrato de modo a nos ajudar na defesa junto ao Ministério Público Estadual.” (...)