Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / Temer apunhalou governador de SP pelas costas

Temer apunhalou governador de SP pelas costas

Márcio França chegou a um acordo e só esperava pelo Marunvilha
publicado 28/05/2018
Comments
Franca_0.jpg

França não cuspiu fogo nos caminhoneiros, como teria feito o João Agripino (Créditos: Ciete Silvério/Governo de São Paulo)

No início da noite desse domingo 27/V, quando o país e São Paulo se desmanchavam nas chamas lançadas pelo Pedro Malan Parente, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), deu uma serena e competente entrevista coletiva.

Demonstrou civilizado respeito pelos caminhoneiros em greve - não são os bandidos descritos na Globo Overseas, emissora que tem sede na Holanda.

França contou que se reuniu com caminhoneiros que não blefavam: eram trabalhadores que não conseguiam pagar as contas no fim do mês.

E anunciou um pré-acordo que previa exatamente um congelamento por 60 dias.

Ou seja, o desmanche inevitável da maníaca política de reajustes do Pedro Malan Parente.

Um repórter perguntou se ele era a favor de mandar o Parente embora.

Habilmente, ele respondeu que isso não era com ele.

E avisou que esperava, apenas, uma palavrinha do Marunvilha, o cão de fila do Eduardo Cunha, para celebrar o acordo no âmbito de São Paulo, o que, se desse certo, poderia ampliar-se para outros estados.

Marunvilha prometeu ligar de volta. Ele próprio disse que tentaria ligar para o presidente ladrão.

Às 21:30, o presidente ladrão postou-se de quatro diante de uma rede nacional de televisão e entregou tudo o que os caminhoneiros reivindicavam, além de cuspir na carecа do maníaco do Parente.

Marunvilha e Temer não deram satisfação a França.

Provavelmente porque a punhalada tinha o objetivo de ajudar o Prefake Doria, o João Agripino, que é candidato a governador contra França.

França demonstrou serenidade, profissionalismo e temperança.

(Atributos que se podem transferir também para o prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), que não xingou ninguém, nem cuspiu fogo nas famílias de caminhoneiros - como teria feito o João Agripino.)

E essa coletiva de domingo será um instrumento importante da campanha de França a Governador.

PHA