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Rússia: oposição venezuelana não desistiu de golpe contra Maduro

Eficiência das Forças Armadas impediu ação de terroristas
publicado 26/12/2019
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(Crédito: Alexei Nikolsky/Forum)

Via Sputnik News - Oponentes do legítimo governo venezuelano liderado pelo presidente Nicolás Maduro não abandonaram suas tentativas de realizar um golpe armado no país, disse nesta quinta-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentando sobre um recente ataque a uma unidade militar na Venezuela.

No domingo, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, declarou que forças leais à oposição atacaram uma unidade militar no sul do país e que um soldado foi morto durante esse "ataque terrorista". Segundo Caracas, os suspeitos foram treinados na Colômbia e receberam apoio do Brasil e do Peru.

"Este ataque armado demonstra que a parte radical da oposição retomou suas táticas de provocação destinadas a provocar conflitos armados e criar o caos. Devido à eficiência e profissionalismo das Forças Armadas venezuelanas, foi possível impedir a queda de mais de 100 unidades de armas pequenas nas mãos de terroristas. Obviamente, os oponentes das legítimas autoridades venezuelanas não estão abandonando suas tentativas de realizar um golpe de Estado no país", afirmou Zakharova em uma entrevista.

Ela acrescentou que a Rússia condenou veementemente quaisquer medidas extremistas, bem como tentativas de justificá-las, e criticou Washington por interferir continuamente nos assuntos domésticos dos países latino-americanos no espírito da Doutrina Monroe, que reivindicou o Hemisfério Ocidental como parte da esfera de influência dos Estados Unidos.

No início de dezembro, a mídia informou, citando o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, que a oposição venezuelana apoiada pelos EUA estava preparando um ataque terrorista às Forças Armadas do país no estado de Sucre, no norte do país, para interromper as celebrações de Natal. No entanto, o plano foi frustrado com sucesso.

A Venezuela está sofrendo uma grave crise política desde o final de janeiro, quando Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional controlada pela oposição, se proclamou presidente interino em uma tentativa de expulsar Maduro do poder. Maduro acusou Guaidó de ser um fantoche dos EUA e trabalhar com Washington para orquestrar um golpe, para que os Estados Unidos possam controlar os recursos naturais da Venezuela.

Vários países ocidentais liderados pelos EUA reconheceram Guaidó, enquanto Rússia, China, Turquia e vários outros Estados apoiaram firmemente Maduro.

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