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Rui Costa: governo Temer discrimina o Nordeste!

Governadores da região criticam políticas da União
publicado 06/12/2017
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O governador da Bahia, Rui Costa (PT) durante o encontro em Fortaleza (Créditos: Divulgação/Secom-BA)

Do JC Online:

Governadores do Nordeste fazem críticas ao governo federal em evento do TCU


Governadores do Nordeste aproveitaram um encontro para debater o desenvolvimento sustentável da Região para cobrar ações ao governo federal. O encontro Nordeste 2030 - Desafios e Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Banco do Nordeste (BNB), ocorreu nessa terça-feira (5), em Fortaleza, com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). (...) Também participaram o governador do Ceará, Camilo Santana (PT); do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); do Rio Grande do Norte, Robson Faria e da Bahia, Rui Costa (PT), além do presidente do TCU, Raimundo Carreiro, o vice-presidente do TCU, José Múcio Monteiro, o presidente do BNB, Marcos Costa Holanda, e Martin Raiser, representante do Banco Mundial (Bird) no Brasil.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que há uma discriminação do governo federal para os Estados do Nordeste e pediu uma mobilização para enfrentar o assunto. “É necessário que os estados do Nordeste tenham uma ação conjunta de suas bancadas para enfrentar a discriminação vivida hoje pela Região, pois o maior problema do Nordeste não está no âmbito técnico, mas no âmbito político”, afirmou. O petista destacou que o Relatório Sistêmico da Região Nordeste (Fisc Nordeste) apresentado pelo presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, aponta para tal tratamento discriminatório. Segundo o governador baiano, o Estado de São Paulo tem uma das maiores dívidas do País e conseguiu um refinanciamento com o governo federal.

(...) Para o coordenador-geral de Controle Externo de Resultados de Políticas e Programas Públicos do TCU, Marcelo Barros, há, por parte do governo federal, ausência de metas regionais claras e objetivas que podem ajudar os governos a definirem estratégias. “Quando se olha as políticas públicas, se observa que elas não têm definido qual seria a aplicação dos recursos federais por região. Isso prejudica as menos prósperas, que são as que mais precisam de ações e intervenções específicas de desenvolvimento. (...)
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