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Queiroz demitiu ex-mulher de miliciano para blindar Flávio Bolsonaro

O mesmo miliciano que Flávio homenageou na Alerj
publicado 05/09/2019
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O ex-assessor Fabrício Queiroz demitiu a ex-mulher de um miliciano que trabalhava para Flávio Bolsonaro a fim de blindar o filho do presidente da República.

Segundo informações do Globo Overseas, Queiroz dispensou por WhatsApp, em 6 de dezembro de 2018, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ex-mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, o "Capitão Adriano", apontado pelo Ministério Público do Rio como o chefe do Escritório do Crime.

Queiroz demitiu Danielle no dia em se divulgou que ele era alvo de uma investigação por movimentações bancárias milionárias.

Dessa forma, ele atuou para evitar uma vinculação entre o gabinete de Flávio Bolsonaro e os milicianos do Escritório do Crime.

A íntegra da conversa foi extraída do celular de Danielle, que foi apreendido pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP do Rio, durante a Operação "Os Intocáveis", em janeiro deste ano.

O ex-assessor confirmou o conteúdo das conversas e disse, por meio de seus advogados, que os diálogos "tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposição espúria de um vínculo entre ele e a milícia".

Como o Conversa Afiada mostrou em fevereiro, Flávio homenageou o "Capitão Adriano" e outros sete companheiros dele no 16º BPM (Olaria). Esse grupo era conhecido como "guarnição do mal" em comunidades da zona norte do Rio e recebeu moções de louvor na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 4 de novembro de 2003.

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