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Quantos candidatos a Presidente sairão do Exército?

Bolsonaro, Mourão e...
publicado 26/09/2017
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Aldo Rebelo tomou pose como Ministro da Defesa em 8/X/2015.

No dia 29/X/2015 demitiu o general Mourão do cargo poderosíssimo de Comandante Militar do Sul.

E o transferiu para função correspondente a Tesoureiro do Exército em Brasília, onde passou a comandar uma mesa e um telefone.

Mourão tinha feito uma palestra de teor Golpista - "a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção" - para promover "o despertar de uma luta patriótica".

O presidente do Senado, Renan Calheiros, enviou ao ministro Rebelo a notícia de que convocaria ele, Rebelo, o chefe do Exército, General Villas Bôas e o general Mourão para explicar a bravata.

O recém-empossado ministro disse ao General Villas Bôas (a reprodução não é literal):

- Eu sei como vou me sair no Senado. Mas, não sei como você e o Mourão se sairão.

Villas Bôas se assustou.

E Rebelo ordenou:

- Anuncie hoje que demitiu o Mourão. Pode trocar ele de lugar amanhã ou depois, mas o anúncio, público, tem que ser hoje.

E assim foi feito.

Agora, o mesmo Mourão fez o mesmo pronunciamento.

O chefe do Exército continua a ser o mesmo general Vilas Bôas.

Mas o Ministro mudou!

E instalou-se essa crise militar, momentaneamente submersa.

Mourão vai para a reserva em seis meses.

Mas, já avisou ao Clube Militar que é candidato a presidente.

E, na reserva, pode dizer o que bem entender.

E, como gerente da plataforma do Clube Militar, pode lançar a candidatura a Presidente da República.

Que outra explicação pode ter o fato de Mourão querer ser candidato a Presidente do Clube Militar seis meses ANTES de ir para a reserva?

Já temos o Bolsonaro.

Mas, não precisa parar aí.

A lista de militares candidatos a Presidente da República pode aumentar.

Se, por exemplo, aparecer um Coronel Nasser ou um Coronel Hugo Chávez.

Por que não?

E se, de repente, um coronel resolver enfrentar o regimento interno e encontrar meios de dizer:

- Quero o submarino nuclear de volta!
- Vou retomar o pré-sal desses gringos predadores!
- Vou expulsar os americanos da Amazônia!
- Vou rasgar todos contratos de privatifaria!
- Quero fazer a bomba atômica!
- Vou soltar o Alte. Othon na manhã do primeiro dia em que me sentar naquela cadeira!

Aí, ele entra num partido qualquer, ganha quinze segundos na televisão e põe fogo no Brasil - e nas Forças Armadas!

Impossível?

Tem um vulcão em atividade nas Forças Armadas.

E não há de ser esse Governo de ladrões que saberá conter as chamas.

PHA