Prisão de Temer é mimimi
De Marcos Rezende, integrante do Coletivo de Entidades Negras (CEN):
Entre os moribundos e o mimimi
Existe uma assertiva popular de que antes de morrer o moribundo tem uma breve melhora. É um momento necessário e importante para poder se despedir dos entes queridos.
Assim acontece hoje com a Força Tarefa da Lava Jato.
Com vários integrantes envolvidos em diversos esquemas de corrupção que vão de indicação de escritórios de advocacia para os investigados - Tacla Duran, passando por vazamento de áudios ilegais para a imprensa - Dilma, mudanças de depoimento por troca de mudanças de sentença - Léo Pinheiro, chegando a condenação sem provas - Lula, depois juiz vira ministro - Moro, procurador do MPF tenta abrir fundação Bilionária - Dallagnol e juíza copia e cola sentença - Gabriela Hardt. Em meio a tudo isso, o STF se apequenava e o barco seguia.
Mas bastou apenas uma semana de derrotas, seja no SFT - crime Eleitoral voltou a ser julgado pela justiça eleitoral, a fundação bilionária da Máfia de Curitiba ser desbancada pela Procuradoria Geral do MPF, os 17 tuites de Dallagnol em uma única tarde, a manifestação dos patos que foi convocada no último domingo e que não juntou ninguém, o fiasco de Bolsonaro, presidente eleito devido ao golpe, no exterior e o pacote anti-crime e a favor de mais mortes aos pobres feito por Moro. O ministro por recompensa que acabou sendo enquadrado pelo presidente da Câmara no dia de ontem e perdeu as estribeiras.
Foi tanta porrada para os menudos da força-tarefa de Coritiba, que desolados, resolveram tentar voltar a ter protagonismo através da prisão do vampiro Temer e do gatinho angorá, Moreira Franco, sogro de Rodrigo Maia no dia de hoje.
O lavajateiro do Rio, Marcelo Bretas, que soma o seu auxílio-moradia com o da esposa juiza, resolve deferir a prisão de Temer como cortina de fumaça, estrategicamente buscando manter a Lava-Jato a permanecer viva e na mídia.
Sempre soube que tirar a bola das mãos de crianças mimadas resultava em muito chororô, mas não imaginava que essas crianças choravam tão alto.
Chega de mimimi, o que nos importa é seguir lutando contra a Reforma da Previdência
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