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Paulo Preto: PF encontra carregadores, mas nenhum celular em apartamento

Podem estar em outros apês tucanos...
publicado 22/02/2019
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Carregadores de Paulo Preto. E os respectivos celulares? (Divulgação/Polícia Federal)

De Pedro Brodbeck, no G1:

A Polícia Federal (PF) encontrou vários cabos e carregadores, mas nenhum celular no apartamento de Paulo Vieira de Souza, operador financeiro ligado ao PSDB, ao cumprir um dos mandados de busca e apreensão da 60ª fase da Operação Lava Jato, na terça-feira (19).

É o que diz o relato do delegado da PF Alessandro Netto Vieira em documento anexado ao processo que apura a participação de Paulo Vieira de Souza em um esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro da Odebrecht.

No documento, o delegado afirma que há indícios de ocultação de provas.

De acordo com a PF, no dia que a operação foi deflagrada, "houve uma demora excessiva por parte da esposa de Paulo Vieira em abrir a porta e franquear o acesso dos policiais no apartamento, de movo que as portas quase tiveram de ser arrombadas".

Segundo o delegado da operação, a esposa do operador só abriu a porta quando percebeu que a porta seria realmente arrombada.

"Consequência ou não dessa demora, fato é que não foi encontrado nenhum celular de propriedade do preso seja em sua posse ou dentro de sua residência, mesmo diante de uma busca minuciosa feita por uma equipe reforçada com cerca de oito policiais", afirmou o delegado.

Mesmo que nenhum aparelho tenha sido achado, os agentes encontraram no closet do apartamento, de acordo com o documento, "dezenas de cabos USB de carregamento de celulares já devidamente conectados em fontes de carregadores, donde sugerir, pelo adiantado da hora, que alguns telefones celulares passaram a noite ali carregando".

Segundo o delegado da PF, a demora da esposa do investigado em abrir a porta e o fato dos carregadores terem sido achados sem os celulares indicam que Paulo Vieira de Souza agiu "de forma deliberada para ocultar provas".

Para a Polícia Federal e Ministério Público Federal, isso reforça a necessidade da prisão preventiva do empresário.

(...)

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