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No governo Bolsonaro, defender Marielle é motivo de demissão

Assessores preparam investigação nas redes sociais de servidores
publicado 02/01/2019
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O Conversa Afiada reproduz trechos de artigo do Globo Overseas:

As primeiras demissões de cargos de confiança do novo governo Bolsonaro começam a ser produzidas hoje mesmo [01/01], com a saída dos assessores mais próximos dos ministros de Michel Temer. A partir de amanhã [02/01] tem início uma operação pente-fino, nas palavras de gente próxima do presidente (...)

O primeiro passo para esta identificação já foi feito. Todos os funcionários sem estabilidade, colocados em cargos comissionados, estão tendo suas contas em redes sociais checadas. Se a pessoa tiver postado alguma coisa como "Ele Não", "Fora, Temer", "Foi Golpe", "Marielle Vive" será sumariamente demitida.

(...) a administradora Desiré Queiroz, favorita para o cargo de secretária nacional da juventude, deve ser vetada pela ministra Damares Alves por ter defendido em rede social a vereadora assassinada Marielle Franco. A nova administração garante que não fará qualquer concessão à esquerda.

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