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Nassif: quanto o Santo pagou para não estar na lista do jn

É dando que se recebe
publicado 17/03/2017
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Capa da Carta é sobre o escárnio

O Nassif achou, enfim, a resposta para a sórdida Lista do jn que poupou o Santo da Odebrecht:

A publicidade de Alckmin na TV Globo em meio à crise


De olho numa vaga na disputa pela presidência da República em 2018, Geraldo Alckmin tem investido forte em campanhas publicitárias para projetar uma imagem positiva no cenário nacional. Há alguns dias, o governo do tucano tem feito inserções na grade da Globo, incluindo os intervalos do Jornal Nacional (um dos horários mais caros), para promover um programa que, diz a Secretaria de Saúde, tem 96% de aprovação: os AMEs (Ambulatórios Médico de Especialidades). Só no sábado (11), o GGN contou três veiculações no JN.

Hoje, a cobertura do programa atinge apenas 10% do Estado. São 55 AMEs para 645 municípios. Mais cinco estão em construção, diz a propaganda do governo Alckmin. O GGN questionou à Secretaria de Saúde o valor despendido, em média, com cada unidade do AME. Mas a pasta informou apenas o orçamento previsto para 2017: cerca de R$ 828 milhões em custeio.

Por baixo, dá para imaginar que com cada dois dias de anúncios apenas no principal jornal da Globo, Alckmin poderia projetar mais um AME. Isso levando em conta que cada VT de 30 segundos no horário nobre da emissora tem custado, pelo menos, meio milhão de reais. Há portais indicando que os valores do ano vigente estão na casa dos R$ 700 mil. Hipoteticamente, ao final de um mês, Alckmin poderia gastar aproximadamente R$ 50 milhões com a ação.

Com esse montante, Alckmin não precisaria ter suspendido verba para o reforço escolar, nem promovido corte no programa de alfabetização ou no número de vagas do ensino técnico. O atendimento a crianças autistas, a ajuda na tarifa de ônibus para professores e a distribuição de leite, entre outros projetos, também não teriam sido prejudicados nos últimos anos sob a justificativa de que a crise demanda contingenciamento.

(...) Os investimentos deveriam constar no Portal da Transparência, segundo determina lei federal, mas os valores relativos a 2017 não estão disponíveis para consulta e o governo Alckmin não informou quanto, precisamente, tem gastado com anúncios na TV aberta.