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MST está com Haddad no segundo turno!

Combater o retrocesso, o autoritarismo e a intolerância
publicado 12/10/2018
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Fernando Haddad e João Pedro Stédile, dirigente do MST, em encontro em abril de 2013 (Reprodução: Brasil de Fato)

O Conversa Afiada reproduz nota do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST):

Posição política do MST em relação ao 2° turno das eleições presidenciais no Brasil


O MST manifesta seu apoio à candidatura de Fernando Haddad e Manuela D' Avila a presidência da República e convoca as famílias assentadas e acampadas, os apoiadores e apoiadoras da luta pela reforma agrária à somarem-se na luta para a elegermos um projeto popular para o Brasil neste segundo turno.

Entendemos que nestas eleições estão em disputas dois projetos. E nos posicionamos a favor do projeto que defende os trabalhadores e trabalhadoras, a democracia e um país mais justo e soberano. Por isso, convocamos a todos e todas para a tarefa do trabalho de base, de debate, conscientização e de construção de um Brasil para todos e todas.

Em nossos 34 anos, sempre defendemos a democracia, os direitos humanos e os direitos sociais. Assim como aprendemos na prática de que o discurso da violência do Estado sempre se dirige contra os mais pobres. Portanto, nosso lado sempre foi o da vida, o da luta, o da justiça, o da democracia e a defesa dos direitos.

Apoiamos Haddad porque acreditamos que a saída para a grave crise social, política e econômica do nosso país só é possível com um projeto popular que garanta geração de emprego e renda sem retirada dos direitos.

Porque lutamos por vida digna e justiça no campo, com a produção de alimentos saudáveis, com respeito aos bens comuns da natureza, com políticas sociais que desenvolvam as agroindústrias e a agroecologia, a educação do campo e o combate a toda forma de discriminação e preconceito apoiamos Haddad.

Por isso, convocamos também a sociedade para combater o retrocesso, o autoritarismo e a intolerância expressos na outra candidatura. Para isso é importante o engajamento de todos e todas, em cada espaço, em cada bairro, em cada município, para que o medo e a violência não nos derrotem, nem submetam nosso país a um projeto de retrocesso, de retirada de direitos e de subordinação ao capital e aos interesses internacionais.

Reafirmamos nosso compromisso em seguir lutando pela liberdade do presidente Lula, denunciando as violações constitucionais e manipulações do judiciário e da mídia burguesa que interferem e violam a vida democrática do país.

Os brasileiros e brasileiras derrotarão o medo, a intolerância e a violência.

Lula Livre!
Lutar, construir reforma agrária popular!


Direção Nacional do MST
São Paulo, 11 de Outubro de 2018.