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Merkel e Trudeau querem discutir queimadas no G7

Bloco se reúne neste fim de semana na França
publicado 23/08/2019
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Imagem do satélite Aqua, da Nasa, mostra focos de incêndio nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará e Mato Grosso em 13/VIII (Reprodução)

Na noite de ontem (quinta-feira, 22/VIII), o secretário-geral da ONU, o diplomata português António Guterres, se pronunciou no Twitter a respeito da onda de incêndios na Amazônia: "estou extremamente preocupado com os incêndios na floresta amazônica. Em meio a uma crise climática global, não podemos suportar mais danos a tal importante fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia precisa ser protegida."

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, também na rede social, que a onda de incêndios na Amazônia é motivo para o mundo inteiro se preocupar: "a Amazônia, o pulmão de nosso planeta, que produz 20% de nosso oxigênio, arde em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos nos encontrar daqui a dois dias para falar dessa urgência!"

Macron não está sozinho: mais dois líderes do G7, o grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo, defendem que o assunto seja debatido no próximo encontro do bloco.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, usou também o Twitter para responder ao presidente francês: "nós trabalhamos muito para proteger o meio-ambiente no G7 no ano passado, e precisamos que esse trabalho continue. Precisamos agir pela Amazônia e pelo nosso planeta. Nossos filhos e netos contam conosco."

O governo alemão também concorda: “a magnitude dos incêndios é preocupante e ameaça não só o Brasil e os outros países afetados, mas também o mundo inteiro”, disse Steffen Seibert, porta-voz da primeira-ministra Angela Merkel.

O 45o encontro do G7 irá acontecer neste fim de semana em Biarritz, no sudoeste da França.

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