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Macri: o Brasil não é a Argentina. Nem o Chile

A primeira missão é salvar a Globo (Clarín) da Ley de Medios
publicado 23/11/2015
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bessinha globo vence na argentina

Antes que os tucanos, seus pigais e merválicos trombones e os economistas de bancos queiram tirar para o Brasil consequências da eleição do Macri, na Argentina, convém ressaltar.

Em 2009, a Presidenta Michelle Bachelet, do Chile, perdeu a sucessão.

Seu candidato, Eduardo Frei, perdeu por 52 a 48% para o opositor Sebastián Piñera.

52 a 48%.

O mesmo resultado da vitória da Dilma sobre o Aecím e do Macri sobre o Scioli.

Lá em 2009, os merválicos pigais começaram a dizer que o Lula também não ia fazer o sucessor, como a Bachelet.

Fadiga de material…

Agora, vão começar a dizer que a Dilma, como a Cristina K, não fará o sucessor.

Como se sabe, o Brasil não é a Argentina.

O Brasil não fez a Ley de Medios, o Ustra morreu de morte morrida, em liberdade…

O Brasil não é a Argentina.

Tanto assim, que a primeira coisa que o Scioli fez foi dizer que respeita a vontade do povo, expressa nas urnas, e desejou boa sorte ao vencedor!

Não vai para o impítim, nem para recontagem dos votos, como o Aecím, o mau perdedor – até hoje.

A eleição apertada – 52% a 48% - só é apertada na cabeça dos impeacheiros brasileiros.

A Argentina não diz nada sobre a sucessão da Dilma, que está a três anos de distância.

Como a sucessão da Bachelet não disse.

Nem a oposição brasileira tem um quadro como o Macri.

(Ana, a peronista, sempre disse ao ansioso blogueiro que o Scioli era o Temer da Cristina...)

Macri é de Direita desde criancinha, com um programa de Direita, mas popular.

Foi presidente do Boca Juniors e, na reta final da campanha, trouxe o Tevez da Itália de volta para o Boca ganhar o campeonato – com a ajuda desinteressada de meia dúzia de juízes.

O Cerra é palmeirense.

O Farol de Alexandria é tão corintiano quanto marxista.

E o Geraldinho Cantareira é…

Quem sabe?

Num ponto, porém, Macri e o PSDB se encontram.

Macri vai tentar salvar o grupo Clarin da Ley de Medios, como o Aecím tentaria salvar a Globo de seu destino inexorável: a obsolescência tecnológica.

Em tempo:
os números finais da vitória conservadora na Argentina foram 51,41 vs 48,59. Uma vitória mais apertada que a da Dilma e nem por isso o Scioli quer o impítim do Macri ou recontar os votos!

Porque o Carlos Sampaio e o Pauzinho do Dantas não seriam admitidos no peronismo...

Esse resultado demonstra pela enésima vez que as pesquisas - sondeos - erram de forma estrepitosa!

TODAS as projeções davam a Macri uma vitória muito mais folgada. Na boca de urna chegaram a falar numa vantagem entre 9 e 20 pontos percentuais!

E aqui se lava a sério essa dupla Globope e Datafalha (que só tem importância porque sai no jn...).

O Conversa Afiada recomenda que ninguém se apresente no Rio Grande do Sul e na Bahia como pesquisador do Globope ou do Datafalha. Corre risco de vida...

Paulo Henrique Amorim

 


Tevez e Macri, com a ajuda desinteressada de alguns juízes ...

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