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Lula insiste: PT tem que pregar sua inocência

Como ele analisou nomeação de Moro
publicado 03/11/2018
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De Bela Megale, no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

Como Lula recebeu a notícia de que Moro vai para Brasília

Em reunião com o ex-ministro Aloizio Mercadante na tarde de quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que o fato do juiz Sergio Moro ter aceitado o convite para ser ministro da Justiça foi bom tanto para o PT quando para o presidente eleito Jair Bolsonaro, que fez a proposta ao magistrado.

Em conversa com advogados e com Mercadante em sua cela na PF de Curitiba, Lula disse que o capitão reformado ganhou um ministro consagrado na sua base e ampliou seu apoio popular. Por outro lado, destacou que Moro deu munição aos petistas e à sua defesa, que defendem que o ex-presidente foi julgado até hoje por um juiz parcial. Os advogados pretendem dar entrada em um novo pedido de habeas corpus.

O conselho que Lula mandou ao partido é explorar ao máximo o discurso de que ele é alvo de uma perseguição judicial com objetivos políticos evidentes. Na narrativa petista, a prisão de Lula em abril deste ano, e a nomeação de Moro para o ministério da Justiça feita por Bolsonaro são duas faces da mesma moeda.