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Juliana Cardoso: ação truculenta da PM foi repressão ao movimento por moradia!

É a polícia do PSDB!
publicado 10/10/2019
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A vereadora Juliana Cardoso (PT-SP) foi detida na tarde desta quinta-feira 10 por policiais militares enquanto estava em um veículo com familiares de Preta e Sidney Ferreira, lideres de movimentos de moradia que estavam presos injustamente e receberam hoje um habeas corpus do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Segundo a assessoria de imprensa da vereadora, os PMs abordaram de forma truculenta o veículo com armas em punho. Ao sair do carro, Juliana se identificou, mas os PMs exigiram, mesmo assim, que ela se dirigisse à parede com as mãos na cabeça.

Assista ao vídeo que registra a truculência da PM:

Cerca de três horas após a detenção, Juliana Cardoso gravou um vídeo para detalhar a truculenta ação da PM. Segundo ela, foi uma clara mostra de perseguição ao Movimento Sem Teto Do Centro (MSTC).

“Eu fui informada, depois, que eles já estavam atentos à placa do carro de uma das irmãs da Preta e do Sidney e por isso que houve a abordagem, mas eles não faziam ideia de que eu estava no carro com eles. Então, você vê que foi uma abordagem direcionada. Mais uma vez, uma ação truculenta, direcionada, para poder pegar os militantes que são vinculados ao movimento de moradia do centro. É inadmissível a gente ter um estado desse, que tem que ajudar as pessoas a ter segurança, parar, por mais de três horas, seis viaturas para fazer uma ação truculenta”, declarou.

Ela forneceu mais detalhes sobre a truculência policial:

“Paramos o carro e eles já com as armas em punho e eu, imediatamente, já me identifiquei como vereadora dizendo que estávamos ali prontos para entregar os documentos que fossem necessários. Mesmo assim, o policial não me ouviu e imediatamente me pediu para colocar a mão na cabeça e encostar na parede. Eu disse que eu já estava me identificando e podíamos dialogar melhor. Ele continuou bem agressivo, com a arma na direção do meu rosto”.

Juliana e os outros que estavam no carro foram levados para a delegacia, mas já foram liberados.

 Assista ao vídeo:

 

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