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Jilmar Tatto à TV Afiada: "vamos ganhar a eleição e fazer de São Paulo uma trincheira contra o bolsonarismo"

Ele diz que o PT voltou a crescer na periferia
publicado 30/07/2020
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O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, concedeu entrevista exclusiva à TV Afiada nesta quinta-feira 30/VII. Ele mostrou confiança na vitória e afirmou que as eleições municipais terão impacto nacional, em meio à pandemia do novo coronavírus e a luta contra o bolsonarismo.

"São Paulo é uma cidade de 12 milhões de habitantes, tem uma importância política fantástica. Por isso a importância de ganharmos a eleição. Isso muda a configuração do país. E São Paulo será a trincheira da resistência, da oposição ao Bolsonaro e ao bolsonarismo, como os nossos governadores estão fazendo no Nordeste", disse Tatto.

"Nós vamos ganhar as eleições na cidade de São Paulo. Eu serei o próximo prefeito da cidade de São Paulo. O PT tem capilaridade na cidade, está organizado em 37 diretórios, tem 170 mil filiados. Tem força, principalmente na periferia. Tem vários deputados federais, estaduais, vereadores. Temos relações com o movimento sindical. O PT tem o Haddad, tem o Lula. E o PT tem um legado aqui de três governos. Então, tudo o que você possa imaginar nessa cidade tem o dedo do PT. Essa força do PT me leva a acreditar que nós vamos ganhar a Prefeitura de São Paulo mais uma vez", prosseguiu.

Tatto admitiu que a derrota de Haddad para João Doria (PSDB) em 2016 passou pela perda de contato entre o PT e a periferia de São Paulo, mas frisou que essa situação está em processo de reversão.

"Nós já estamos voltando. Em 2018 já melhorou: aqui o Haddad melhorou. Nós conseguimos a maior bancada na Câmara. A militância está muito animada e essa capilaridade é porque tem gente trabalhando dia e noite. Tem uma rede de solidariedade na periferia e as pessoas do PT estão participando. O que a gente tem sentido é que isso vem mudando, devagarinho, com humildade, conversando com a população e mostrando propostas concretas", declarou.

Assista à íntegra da entrevista: