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Feliciano vai à PGR e diz que Petra Costa cometeu crime contra a segurança nacional

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publicado 05/02/2020
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O deputado federal Marco Feliciano (Sem partido-SP) entrou na terça-feira 4/II com representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra a cineasta Petra Costa. No texto, ele pede que a diretoria do documentário Democracia em Vertigem - indicado ao Oscar 2020 - seja investigada por supostos crimes contra a segurança nacional e por intolerância religiosa.

"Cara @petracostal : te denunciei no @MPF_PGR por crime de preconceito religioso! Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião. Pena: reclusão de um a três anos e multa. Pare de incitar ódio contra evangélicos!", escreveu o pastor-deputado nas redes sociais.

Na queixa à PGR, Feliciano diz que “a mesma [Petra Costa] é louca ou age com manifesta má-fé, o que configura abuso do direito de livre expressão do pensamento” por entrevista concedida à CNN".

A entrevista, na verdade, foi concedida à rede PBS, dos Estados Unidos, e motivou uma onda de ataques contra Petra por parte das milícias digitais bolsonaristas.

Até mesmo o governo de Jair Bolsonaro, por meio do perfil oficial da Secretaria de Comunicação (Secom), atacou a cineasta, ao publicar um vídeo que trazia frases descontextualizadas de Petra para acusá-la de ser uma "militante anti-Brasil".

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