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Dornelles, pede pra sair!

Rio quebrou com PMDB e PP - a base do Trambolho
publicado 22/06/2016
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Dornelles e a degradação do Rio sequestrado

O Conversa Afiada reproduz do Facebook de Milton Temer denúncia sobre a ruína do Rio, que antecipa o que pode acontecer no Brasil com o "Governo" do Trambolho:


GESTÃO DE CALAMIDADE – RENUNCIA DORNELLES!

A gestão temerária do governo estadual do Rio de Janeiro ultrapassou todos os limites. O atual decreto de Estado de Calamidade Pública é apenas o capítulo final de uma série de sucessivos equívocos cometidos pelo governo estadual, que está completamente sem rumo. As administrações do PMDB de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, e do PP de Francisco Dornelles, levaram o estado à precarização e interrupção dos serviços públicos essenciais, e o governo segue dando sinais diários de eleger as prioridades equivocadas. Diante deste cenário, apelamos a Dornelles que tenha o mínimo de espírito público e RENUNCIE imediatamente, decretando eleições diretas para governador!

Só o povo, através do voto, pode tirar o Rio de Janeiro deste estado de absoluta falência. Eleições diretas já! Esta crise sem precedentes tem como principal causa a péssima administração do PMDB/PP, e a constante inversão de prioridades. Este governo não toma qualquer medida de fôlego, que aponte para a superação deste momento dramático. Está sem autoridade até junto à sua base política na Assembleia Legislativa, onde tem sofrido constantes derrotas.

O PSOL já sugeriu muitas medidas para retirar o Rio de Janeiro da crise. Uma delas é rever as gordas isenções fiscais que se deu a grandes empresas ao longo de seguidos governos – muitas delas financiadoras de suas campanhas. O total dos benefícios fiscais concedidos pelos governos do PMDB, em nove anos, chega a R$ 185,8 bilhões, de acordo com relatório do Tribunal de Contas. Outra medida seria passar a cobrar com mais eficácia a dívida ativa. O Estado tem uma dívida ativa da ordem de R$ 66 bilhões.

Para piorar, o governador Dornelles decretou Estado de Calamidade Pública para o Rio de Janeiro. Inconstitucional, a medida pode amplificar o endividamento do estado, uma vez que permite a realização de obras sem licitação – o que costuma amplificar custos. Além disso, o governo admite publicamente que a decisão permitirá a tomada de R$ 3 bilhões em empréstimos junto ao governo federal, e que isso será feito somente para o gasto exorbitante com as Olimpíadas. Sim, Dornelles deu declarações públicas de que os recursos não serão destinados ao pagamento dos servidores do estado!

Já está mais do que claro. Este grupo político atual não tem condições políticas de apresentar uma saída para a crise que ele mesmo criou. O governo está sem direção e sem política. Para o bem de nosso estado, Dornelles deve renunciar imediatamente e convocar eleições diretas.