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Dilma tem plano para o plebiscito

Dar legitimidade ? Esse Governo não tem legitimidade nem em mictório!
publicado 23/06/2016
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Amém! (Crédito: Fotos Públicas)

São prematuras as notícias  da morte do apoio da Presidenta Dilma ao plebiscito.

De fato, ela se encontrou com políticos da base aliada e ficou estabelecido o seguinte:

- ela precisa ter segurança de que pode alcançar o numero mínimo – os 22 que ela já tem e mais 4 - de senadores para não ser degolada de novo;

- além disso, ela gostaria de chegar a (22 + 13 =) 35, para ter confiança em que:

1) o Senado poderia convocar um plebiscito para realizar eleições;

2) e mudar radicalmente a política econômica do Governo Temer E A DO SEGUNDO Governo dela!

Se ela, ANTES da segunda votação no Senado, se ela não se comprometer com essas duas pré-condições – convocar plebiscito e abandonar a politica econômica de seu segundo mandato – ela corre o risco de não conseguir nem mesmo os 22 senadores que teve na primeira votação!

Qual a chance de isso tudo dar certo?

Segundo um dos engenheiros dessa arquitetura política, as chances são muito altas.

E progressivamente altas!

Como previu Aldo Rebelo, na histórica entrevista, a forma de realizar a eleição é o de menos.

Haverá sempre uma soluçao política.

Pedro II foi Imperador com 15 anos.

O plebiscito deu posse a Jango e depois foi jogado no lixo.

De Gaulle vivia (e morreu) de plebiscitos.

Quando acabou o mandato de Napolitano, a Itália infestada pelos temeres berluscônicos deu-lhe um segundo mandato não previsto na Constituição.

Quem disse que o plebiscito é “ilegal”?

Quem disse que o plebiscito legitima um Golpe que já não é “legítimo” nem no mictório que a PF grampeou em Curitiba!

O importante é que mesmo entre senadores – hoje fora da base aliada a Dilma - há a percepção que esse Governo de ladroes – como diz o Ciro - não se sustenta !

Nem hoje, nem amanhã!

Portanto, a proposta inicial do PCdo B, prevista desde a PEC do Requião , reforçada pelo senador João Amazonas do Amapá, continua de pé e vigorosa.

Com a Dilma.

Ou sem ela.

Paulo Henrique Amorim