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Ciro: o momento é fecundo. O povo está com medo do SPC!

Quem faz três refeições por dia tem que entender por que o povo parece passivo
publicado 08/02/2017
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PHA e Ciro.jpg

Claro que o Golpe tem dedo dos americanos!

O candidato à Presidência pelo PDT Ciro Gomes participou do lançamento da campanha #sociocartacapital.com.br.

(Clique aqui para ver)

Ele deu uma pequena amostra da degradação dos costumes:

- O grande presidente Itamar tirou do Ministério da Fazenda o Rubens Ricupero – e foi por isso que me tornei Ministro – porque o Ricupero confessou a um entrevistado da Globo que escondia as informações ruins. Só divulgava as boas. E agora o Temer nomeia o Alexandre Moares!

Ciro relembrou também que sumiram com a investigação sobre a distribuição de propina na Companhia Docas de Santos, em que o Temer era o principal beneficiário.

Ciro fez uma brilhante exposição das causas da crise.

Por que o Brasil é proibido de crescer:

- Porque há um estrangulamento do passivo privado.

No balança das 300 maiores empresas de capital aberto, NENHUMA, NENHUMA tem caixa para pagar as dívidas.

(Ver na TV Afiada “Classe C devolve 43% dos imoveis que tinha comprado”)

- Houve um colapso fiscal, porque a receita publica desabou

O Governo do MT gasta 13% do PIB para pagar juros aos rentistas e 0,5% para fazer investimentos.

Em 2017, o MT aplicará 1,7% do PIB em investimentos: 0,5%
do Governo Federal e 0,9% dos estados e Municípios.

É o pior da História!

- Há um desequilíbrio nas contas com o exterior.

A diferença entre o que o Brasil exporta e o que importa é de US$ 120 bilhões!

O que fazer, perguntou o ansioso blogueiro?

Ciro respondeu (a reprodução é feita de forma não literal):

O momento é de grande fecundidade.

É preciso resistir ao rancor.

Basta de denunciar o Golpe.

Temos que ficar ligados no povo.

Mostrar ao povo que sabemos o que fazer.

Merecemos voltar ao Governo com novas ideias e não necessariamente com as mesmas pessoas.

O pecado do pregador é indesculpável.

Não é justo acusar o brasileiro de passivo ou que tenha se tornado reacionário.

Não.

O povo brasileiro foi para as ruas, quando foi convocado para pedir as Diretas Já.

O povo brasileiro votou em 2014 para impedir o Golpe do PSDB.

(E a Dilma ignora isso e nomeia o Levy, que é de 7ª Categoria. Um economista do Banco de Asset do Bradesco, que quebrou as finanças do Rio. O Meirelles, que eu conheço bem, é de 5ª Categoria, como formulador de ideias.)

O brasileiro está assustado com o desemprego de 12 milhões de pessoas (são 20 milhões, se contar os que não procuram mais emprego – PHA).

O brasileiro está com medo das dividas e de cair no SPC!

De ter que tirar o filho da escola.

Daqui a pouco ele vai ver que a PEC ameaça ele diretamente, que a PEC é para salvar a grana dos rentistas, a reforma da Previdência, o combinado valer mais que a CLT.

Tudo isso é contra ele, mas ainda falta ter consciência disso.

O papel das lideranças – e sem lideranças a coisa não vai! - é transformar o diagnóstico em propostas.

Mas, em propostas que o povo possa identificar como sendo de seu interesse.

Eu, que faço três refeições por dia, que tenho carro, casa e filhos na escola devo ter a compaixão, a generosidade de compreender que o brasileiro pobre esteja assustado, provisoriamente passivo.

Ainda mais que o treinamento político do brasileiro é muito baixo – há o atavismo de quatro séculos de Escravidão, de um regime que até hoje tem desapreço pelo Trabalho!

Não tenho vontade de fazer as malas e ir embora.

Não, o momento é fecundo.

Dá para mudar o jogo! E ter esperança!

Vejam como o Trump é fecundo, apesar de representar um horror.

Mas, o Trump discute taxa de câmbio com a Alemanha, a planta da Toyota nos Estados Unidos, para dar emprego a americanos.

Liberalismo?

O lado bom dessas tragédias é que a máscara caiu.

O Brexit: fez terra arrasada do liberalismo da Thatcher, do Tony Blair…

Teve dedo dos americanos no Golpe brasileiro?

Claro!

Mas, teve Golpe primeiro por culpa da Dilma.

Me derrubar no primeiro ano de Governo, numa presidência que é teratológica?

Nunca. Mas nunca!

Teve dedo americano por dois motivos:

- o pré-sal;

- e a genial opção do Lula pelos BRICS

O que os BRICs nos ofereciam?

Um mercado de 3 bilhões de bocas.

Dinheiro do banco dos BRICS fora do FMI e do banco Mundial.

E muito importante: acesso a tecnologia sensível (que a Rússia a China e a Índia têm).

E os Estados Unidos não podiam permitir isso.

Em toda a campanha o Trump não pronunciou uma única vez a palavra Brasil!

O momento é fecundo.

Temos que construir um ideário.

E uma nota de pé de página: a Lava Jato não vai dar em nada porque pega de A a Z, passando por C.

E o revisor é militante do PSDB!

Ciro Gomes, segundo as anotações do ansioso blogueiro.

 

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